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Leia o texto a seguir e responda à solicitação: “Podemos considerar o Passeio Público do Rio de Janeiro como o primeiro jardim urbano construído no Brasil. É representante de uma geração peculiar de espaços públicos ajardinados ibero-americanos que floresceram ao longo do século XVIII. Nada mais singular, do ponto de vista urbanístico do Brasil do século XVIII, que a realização do Passeio Público do Rio de Janeiro. O que surpreende nesse recinto ajardinado? A vegetação e o panorama do seu terraço deslumbraram os visitantes estrangeiros mais sensíveis. Diferentemente dos espaços abertos do urbanismo colonial, o Passeio Público do Rio de Janeiro em si não era um símbolo evidente da autoridade portuguesa – como seria o campo onde ficava o pelourinho, ou se erguiam o paço, a câmara e cadeia ou o quartel –, tampouco o vazio defronte ou em volta do edifício religioso – o largo da matriz, o adro franciscano ou beneditino, o terreiro jesuíta”.
De acordo com o texto, o que diferenciava o Passeio Público do Rio de Janeiro dos espaços abertos típicos do período colonial citados no enunciado?
O fato de não ter sido feito como um representante da autoridade portuguesa.
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Vamos analisar a afirmação apresentada: O texto menciona que o Passeio Público do Rio de Janeiro não era um símbolo evidente da autoridade portuguesa, ao contrário de outros espaços abertos do urbanismo colonial, como o campo do pelourinho ou os largos em frente a edifícios religiosos. Isso indica que a principal diferença entre o Passeio Público e os outros espaços abertos típicos do período colonial é exatamente essa: o Passeio Público não foi concebido como um representante da autoridade portuguesa. Portanto, a afirmação "O fato de não ter sido feito como um representante da autoridade portuguesa" está correta e reflete a diferenciação mencionada no texto. Se houver alternativas específicas para escolher, por favor, forneça-as para que eu possa confirmar a resposta correta.

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No século XIX, ocorre um longo processo de transformação da arquitetura que era praticada na maior parte das cidades brasileiras até então. A essa transformação do caráter geral da arquitetura, correspondeu um novo modo de organização dos espaços interiores. O desenvolvimento dos núcleos urbanos de maior importância do litoral, em especial perante a Corte do Rio de Janeiro, implicou a alteração das formas de habitar e dos mecanismos de relacionamento da vida familiar com o conjunto da sociedade. Nessa nova situação, eram abertas às vistas dos estranhos não apenas as salas e saletas de entrada, mas também saletas de música e capelas, corredores e salas de jantar. Nas residências das famílias mais abastadas, as salas destinadas às recepções recebiam tratamento especial, com pinturas originais nos forros, paredes e folhas de portas e janelas. Acentuava-se, porém, indiretamente, a diferenciação entre esses locais e os de uso mais íntimo, ou seja, os destinados à vida da família, como dormitório e sala de almoço – aos quais jamais chegavam os estranhos –, e os de serviço, onde ainda pesava a sombra dos escravos.
Assinale a alternativa que estabelece a relação correta, de acordo com este texto, entre sociedade e arquitetura.
Conforme o texto, o que ocorre é uma forma socialmente diferente de usar espaços nas residências, criando três grupos de ambientes, os de uso mais íntimo, os de uso coletivo, mais festivos, e os dos escravos.

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