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Uma mulher de 47 anos está no segundo dia pós-operatório de gastrectomia com linfadenectomia, por adenocarcinoma gástrico localizado. Tem antecedentes de hipertensão arterial e hipotireoidismo. Queixa-se de dor no epigástrio e de dispneia importante de início súbito. Dreno abdominal: 40 ml de secreção serossanguinolenta fluida nas últimas 24 horas. Pulso = 110 bpm, PA = 100 x 70 mmHg, FR = 34 irpm, temperatura = 36ºC, SatO2 = 90%, com cateter de oxigênio. A radiografia de tórax não mostra alterações.
Assinale a hipótese diagnóstica mais provável e a conduta.
A) Pneumonia; iniciar antibioticoterapia intravenosa e oxigenoterapia.
B) Infarto do miocárdio; solicitar ECG e marcar consulta com cardiologia.
C) Tromboembolismo pulmonar; angiotomografia de tórax.
D) Derrame pleural; realizar toracocentese para análise do líquido pleural.
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Questões para o Sucesso

há 2 meses

Respostas

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há 2 meses

Vamos analisar as informações apresentadas no caso clínico: 1. Paciente: Mulher de 47 anos, no segundo dia pós-operatório de gastrectomia com linfadenectomia por adenocarcinoma gástrico. 2. Sintomas: Dor no epigástrio e dispneia importante de início súbito. 3. Sinais vitais: Pulso elevado (110 bpm), pressão arterial baixa (100 x 70 mmHg), frequência respiratória alta (34 irpm), saturação de oxigênio baixa (90%). 4. Dreno abdominal: 40 ml de secreção serossanguinolenta nas últimas 24 horas. 5. Radiografia de tórax: Sem alterações. Agora, vamos analisar as alternativas: A) Pneumonia; iniciar antibioticoterapia intravenosa e oxigenoterapia. - Embora a dispneia possa sugerir pneumonia, a radiografia não mostra alterações, o que torna essa hipótese menos provável. B) Infarto do miocárdio; solicitar ECG e marcar consulta com cardiologia. - A dor no epigástrio e a dispneia podem ser sintomas de infarto, mas a paciente é jovem e não apresenta fatores de risco significativos para infarto, além de não haver alterações no ECG mencionadas. C) Tromboembolismo pulmonar; angiotomografia de tórax. - A dispneia súbita, a taquicardia, a hipotensão e a saturação de oxigênio baixa são sinais que podem indicar tromboembolismo pulmonar, especialmente em uma paciente que passou por cirurgia recente. D) Derrame pleural; realizar toracocentese para análise do líquido pleural. - Embora o derrame pleural possa causar dispneia, a radiografia de tórax não mostra alterações, o que diminui a probabilidade dessa hipótese. Diante da análise, a hipótese diagnóstica mais provável é a C) Tromboembolismo pulmonar; angiotomografia de tórax.

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Mulher de 86 anos esteve internada recentemente devido a um quadro grave de anemia e constipação intestinal. Realizou colonoscopia e foi submetida a uma biópsia de lesão suspeita de câncer. Recebeu alta hospitalar muito debilitada, sem condições de se deslocar até a Unidade Básica de Saúde (UBS) para reavaliação e verificação do resultado do exame. Médico comparece ao domicílio da paciente, e é convidado a se acomodar na cozinha, onde a filha prepara um café junto com a funcionária doméstica, os netos e vizinhos que também estavam prestando ajuda e apoio à família. A filha apresenta ao médico todos os resultados de exames realizados na internação. Ele percebe tratar-se de diagnóstico de adenocarcinoma de cólon e que a doença está avançada, com múltiplas lesões suspeitas de metástases em pulmões e fígado.
Baseando-se na conduta recomendada para abordagem de más notícias, qual alternativa contempla a possibilidade mais adequada para que o médico dê a notícia do diagnóstico?
A) Informar o diagnóstico imediatamente na cozinha, onde todos estão presentes, para que todos saibam ao mesmo tempo.
B) Solicitar à filha um local mais reservado para conversar com ela e a paciente, buscando acolher as reações emocionais que possam acontecer.
C) Pedir para a família discutir o assunto enquanto o médico aguarda na sala, sem interferir na conversa.
D) Transmitir a notícia para a família primeiro e depois chamar a paciente para conversar sobre o diagnóstico.

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