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Alane Galindo

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Questões resolvidas

Mulher de 86 anos esteve internada recentemente devido a um quadro grave de anemia e constipação intestinal. Realizou colonoscopia e foi submetida a uma biópsia de lesão suspeita de câncer. Recebeu alta hospitalar muito debilitada, sem condições de se deslocar até a Unidade Básica de Saúde (UBS) para reavaliação e verificação do resultado do exame. Médico comparece ao domicílio da paciente, e é convidado a se acomodar na cozinha, onde a filha prepara um café junto com a funcionária doméstica, os netos e vizinhos que também estavam prestando ajuda e apoio à família. A filha apresenta ao médico todos os resultados de exames realizados na internação. Ele percebe tratar-se de diagnóstico de adenocarcinoma de cólon e que a doença está avançada, com múltiplas lesões suspeitas de metástases em pulmões e fígado.
Baseando-se na conduta recomendada para abordagem de más notícias, qual alternativa contempla a possibilidade mais adequada para que o médico dê a notícia do diagnóstico?
A) Informar o diagnóstico imediatamente na cozinha, onde todos estão presentes, para que todos saibam ao mesmo tempo.
B) Solicitar à filha um local mais reservado para conversar com ela e a paciente, buscando acolher as reações emocionais que possam acontecer.
C) Pedir para a família discutir o assunto enquanto o médico aguarda na sala, sem interferir na conversa.
D) Transmitir a notícia para a família primeiro e depois chamar a paciente para conversar sobre o diagnóstico.

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Questões resolvidas

Mulher de 86 anos esteve internada recentemente devido a um quadro grave de anemia e constipação intestinal. Realizou colonoscopia e foi submetida a uma biópsia de lesão suspeita de câncer. Recebeu alta hospitalar muito debilitada, sem condições de se deslocar até a Unidade Básica de Saúde (UBS) para reavaliação e verificação do resultado do exame. Médico comparece ao domicílio da paciente, e é convidado a se acomodar na cozinha, onde a filha prepara um café junto com a funcionária doméstica, os netos e vizinhos que também estavam prestando ajuda e apoio à família. A filha apresenta ao médico todos os resultados de exames realizados na internação. Ele percebe tratar-se de diagnóstico de adenocarcinoma de cólon e que a doença está avançada, com múltiplas lesões suspeitas de metástases em pulmões e fígado.
Baseando-se na conduta recomendada para abordagem de más notícias, qual alternativa contempla a possibilidade mais adequada para que o médico dê a notícia do diagnóstico?
A) Informar o diagnóstico imediatamente na cozinha, onde todos estão presentes, para que todos saibam ao mesmo tempo.
B) Solicitar à filha um local mais reservado para conversar com ela e a paciente, buscando acolher as reações emocionais que possam acontecer.
C) Pedir para a família discutir o assunto enquanto o médico aguarda na sala, sem interferir na conversa.
D) Transmitir a notícia para a família primeiro e depois chamar a paciente para conversar sobre o diagnóstico.

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CURSO DE MEDICINA - AFYA 
NOTA FINAL 
Aluno: 
Componente Curricular: Habilidades e Atitudes Médicas III 
Professor (es): 
Período: 202301 Turma: Data: 
 
N1_ESPECIFICA_HAM 3_25ABRIL2023 
 
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA 
PROVA 07221 - CADERNO 001 
 
1ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Uma mulher de 47 anos está no segundo dia pós-operatório de gastrectomia com 
linfadenectomia, por adenocarcinoma gástrico localizado. Tem antecedentes de hipertensão 
arterial e hipotireoidismo. Queixa-se de dor no epigástrio e de dispneia importante de início 
súbito. 
Dreno abdominal: 40 ml de secreção serossanguinolenta fluida nas últimas 24 horas. Pulso = 
110 bpm, PA = 100 x 70 mmHg, FR = 34 irpm, temperatura = 36ºC, SatO2 = 90%, com 
cateter de oxigênio. A radiografia de tórax não mostra alterações. 
Assinale a hipótese diagnóstica mais provável e a conduta. 
Alternativas: 
 
A) Pneumonia; iniciar antibioticoterapia intravenosa e oxigenoterapia. 
B) Infarto do miocárdio; solicitar ECG e marcar consulta com cardiologia. 
C) Tromboembolismo pulmonar; angiotomografia de tórax. 
D) Derrame pleural; realizar toracocentese para análise do líquido pleural. 
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Resposta comentada: 
As principais manifestações clínicas na TEP não maciça são: taquipneia (> 20 ipm no adulto), 
dispneia, dor torácica pleurítica, taquicardia, apreensão, tosse e hemoptise. Nos quadros 
maciços, colapso circulatório agudo e morte súbita podem ocorrer. Câncer ativo, cirurgia e 
imobilização prévia são fatores de risco para TEP. 
Pacientes estáveis hemodinamicamente e com probabilidade clínica baixa ou moderada devem 
ser avaliados com dosagem de dímero-D, considerando valores de referência ajustados para a 
idade. Um exame negativo nessa situação descarta TEP com segurança. Em resultados 
positivos, um exame de imagem é necessário para confirmar a doença. Pacientes com alta 
probabilidade clínica devem ser submetidos diretamente a exames de imagem. Naqueles com 
instabilidade hemodinâmica, angiotomografia de tórax pode ser realizada se prontamente 
disponível e com segurança para os pacientes. Caso contrário, ecocardiograma demonstrando 
sobrecarga de VD pode auxiliar na decisão diagnóstica e terapêutica. 
PORTO, C. C.; PORTO A. L. Semiologia médica. 8. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 
2019. 
 
2ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Na pediatria, para a realização da anamnese e exame físico adequados, existem diferenças 
quando se compara à consulta médica de um adulto. 
Acerca das particularidades no paciente pediátrico, é correto afirmar: 
Alternativas: 
 
A) Assim como na anamnese do adulto, a anamnese do adolescente se desenvolve 
no contexto da autonomia do paciente. 
B) O relato dos pais deve ser desconsiderado, pois o adolescente deve ser 
totalmente responsável por sua própria história clínica. 
C) O exame físico deve ser realizado apenas na presença dos pais, sem qualquer 
consideração pela privacidade do paciente. 
D) A anamnese deve focar exclusivamente na saúde atual do paciente, ignorando 
informações sobre a saúde materna e gestacional. 
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Resposta comentada: 
Comentários: 
# Em geral, o raciocínio clínico é baseado no depoimento dos pais/responsáveis. 
# A anamnese do adolescente deve permitir a privacidade adequada para o paciente, sem 
contudo estimular o afastamento da família. Assim como na anamnese do adulto, a anamnese 
do adolescente se desenvolve no contexto da autonomia do paciente. 
# Conhecer a saúde materna e gestacional permite identificar fatores de risco para agravos à 
saúde do recém-nascido. 
# O depoimento dos pais/responsáveis é fonte de raciocínio clínico na consulta pediátrica. 
Referência: 
PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. Recurso 
online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível em: 
. Acesso em: 28 out. 
2019. 
 
3ª QUESTÃO 
Enunciado: 
O propósito da anamnese é conseguir todas as informações básicas sobre a doença do 
paciente, incluindo suas comorbidades, para que possam ser tomadas decisões diagnósticas e 
terapêuticas bem sucedidas. Numa unidade de pronto atendimento, a doença coronariana 
aguda, Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), é uma das causas importantes de atendimento. 
Assinale em qual das situações clínicas descritas abaixo se encaixa este diagnóstico? 
Alternativas: 
 
A) Dor retroesternal em queimação, que melhora em posição ortostática e piora em 
decúbito, em paciente jovem sem fator de risco descrito. 
B) Dor pleurítica súbita, em tabagista, com redução do murmúrio e timpanismo do 
lado afetado. 
C) Dor precordial aguda, em aperto, em paciente tabagista e hipertenso. 
D) Febre com dispneia, acompanhada de tosse produtiva, sugerindo quadro 
infeccioso. 
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Resposta comentada: 
A presença de febre com dispnéia, sem a característica dor, nos faz direcionar para quadro 
infeccioso. 
A alternativa da dor súbita tipo pleurítica, em tabagista, com redução do murmúrio e 
timpanismo deste lado, sugere pneumotórax. 
A dor precordial tipica sugestiva de doença coronariana tem características em aperto. A 
doença tem como importantes fatores de risco a hipertensão e o tabagismo. 
A dor retroesternal em queimação, que melhora em posição ortostática e piora em decúbito, 
em paciente jovem sem fator de risco descrito, sugere doença do refluxo gastroesofágico. 
Referência: 
PORTO, C. C.; PORTO A. L. Semiologia médica. 8. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 
2019. 
 
4ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Lactente, masculino, acompanhado da mãe, dá entrada no ambulatório de Pediatria afirmando: 
“Doutor, meu filho às vezes fica roxo, com falta de ar, cansado até quando está comendo e 
noto que perdeu muito peso. Estou muito preocupada.” O pediatra tranquiliza a mãe e inicia a 
anamnese. Mãe afirma como histórico neonatal: alterações no teste do coraçãozinho 
(saturação de O2 34 semanas. Eserá considerado sem alterações quando a análise do monitor mostrar uma onda de traçado 
homogêneo, com a saturação periférica maior ou igual a 95%, tanto na medida do membro 
superior quanto do membro inferior, sendo a diferença entre ambos menor que 3%. 
A tetralogia de Fallot é uma moléstia cardíaca congênita composta por quatro defeitos 
anatômicos, sendo eles a estenose da valva pulmonar, a hipertrofia ventricular direita, 
comunicação interventricular (CIV) e a dextroposição da aorta 
Todos os componentes da anomalia podem ser explicados por desvio anterior da porção 
infundibular do septo ventricular, que resulta em estreitamento da via de saída do ventrículo 
direito. Ao mesmo tempo, esse desvio ocasiona desalinhamento entre os componentes do 
septo ventricular e, portanto, CIV e dextroposição da aorta. Hipertrofia do ventrículo direito 
aparece secundariamente à sobrecarga de pressão a que essa câmara fica submetida. O grau 
de estenose subpulmonar é variável, e denomina-se Fallot extremo quando há atresia do 
infundíbulo e da valva pulmonar. Clinicamente, os pacientes apresentam cianose em virtude da 
passagem de sangue não oxigenado para a circulação sistêmica, através da CIV e da aorta 
dextroposta. Quando existem cianose e hipoxemia acentuadas em crianças muito pequenas 
para serem submetidas à correção total, lança-se mão da cirurgia de Blalock-Taussig, que é um 
procedimento paliativo no qual se realiza anastomose terminolateral de uma artéria subclávia a 
um dos ramos da artéria pulmonar, com a intenção de aumentar o fluxo pulmonar. 
REFERÊNCIAS: 
BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo. Patologia Geral. 9ª edição. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio 
de Janeiro, RJ, 2016. 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Departamento de Cardiologia e Neonatologia da SBP. 
Diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica: oximetria de pulso como ferramenta de 
triagem neonatal. 2011. Disponível em: 
http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/diagnostico-precoce-oximetria.pdf. 
 
5ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Paciente feminina, 15 anos, estudante, comparece à Unidade Básica de Saúde (UBS) com 
relato de acne na face e tronco há cerca de 2 anos. 
O S.O.A.P. é um acrônimo utilizado em um Prontuário Orientado por Problemas e Evidências. 
Avalie os trechos do prontuário descritos nas alternativas abaixo, relacionando com o local 
correto de descrição pelo método SOAP e marque a alternativa correta: 
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Alternativas: 
 
A) “O exame físico revela presença de múltiplas lesões acneicas no rosto e tronco, 
com comedões abertos e fechados, além de pápulas e pústulas.” – esse trecho 
corresponde à parte “Objetivo” no acrônimo SOAP. 
B) “A paciente relata que tem tentado tratamentos caseiros sem sucesso e está 
preocupada com a evolução das lesões.” – esse trecho corresponde à parte 
“Avaliação” no acrônimo SOAP. 
C) “A paciente refere sentir-se envergonhada com as lesões. Afirma que não consegue 
fazer amigos, pois prefere ficar sozinha na escola e não gosta de sair de casa. Deseja 
realizar um tratamento efetivo para esse problema.” – esse trecho corresponde à 
parte “Subjetivo” no acrônimo SOAP. 
D) “O plano de tratamento inclui prescrição de isotretinoína, orientações sobre 
cuidados com a pele e agendamento de retorno em 30 dias.” – esse trecho 
corresponde à parte “Subjetivo” no acrônimo SOAP. 
Resposta comentada: 
Na letra S (Subjetivo), registramos informações baseadas na experiência da pessoa que está 
sendo atendida, queixas e sentimentos 
Na letra O (Objetivo), anotamos informações aferidas do ponto de vista médico, como dados do 
exame físico e/ou resultados dos exames complementares. 
Na letra A (Avaliação), ficam as hipóteses diagnósticas e/ou os problemas evidenciados 
A letra P (Plano) corresponde ao Plano, onde são anotadas as propostas terapêuticas, 
medicações prescritas, solicitações de exames complementares, orientações realizadas, 
encaminhamentos e pendências para o próximo atendimento. 
Referência: 
PORTO, C.C. Semiologia Médica. 8ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara, 2019. SWARTZ, M.H. 
Tratado de Semiologia Médica. História e Exame Clínico. 7ª ed. 
 
6ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Adolescente, 13 anos, dá entrada no pronto-socorro encaminhado pelo cardiologista que o 
acompanha em um tratamento ambulatorial para febre reumática secundária a uma 
amigdalite. No relatório consta que o paciente iniciou com dor torácica súbita na região 
precordial “em pontada”, com piora na posição deitada e ao realizar a inspiração, mas melhora 
na posição sentada e com o corpo inclinado para a frente. No eletrocardiograma realizado no 
consultório do médico foram observados alguns achados inespecíficos: taquicardia sinusal, baixa 
voltagem do QRS, e distúrbios de repolarização (anormalidades do segmento ST e onda T). 
Considerando a principal hipótese diagnóstica para o caso, descreva: 
1. A) os achados esperados no exame físico do paciente. (1,0) 
2. B) as alterações que podem ser encontradas na radiografia de tórax e no 
ecocardiograma. (1,5) 
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Alternativas: 
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Resposta comentada: 
A) Ao exame físico, na pericardite aguda, pode-se observar bulhas cardíacas hipofonéticas 
com presença de atrito pericárdico, que é um ruído de alta frequência produzido pelas 
membranas pericárdicas inflamadas. O atrito pericárdico pode compreender de um a três 
tempos e pode ser transitório. 
B) Rx de Tórax: na pericardite aguda, a radiografia de tórax é normal na maioria das 
vezes. A presença de cardiomegalia ocorre apenas quando há mais de 200 ml de fluido no 
saco pericárdico. O aumento progressivo do derrame pericárdico, que ocorre, por exemplo, 
no tamponamento cardíaco, resulta em formato globular da silhueta cardíaca à radiografia de 
tórax (em formato de “moringa”). 
Ecocardiograma: comumente, os achados ao ecocardiograma associados à pericardite aguda 
envolvem espessamento pericárdico e derrame pericárdico. No entanto, podemos ter 
casos de pericardite aguda sem alterações ao ecocardiograma, usualmente denominados 
“pericardite aguda seca”. 
Referências: 
I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites. Arq Bras Cardiol: 100 (4 Supl. 1): 1-36, 2013. 
Sociedade Brasileira de Pediatria /[organizadores Dennis Alexander Rabelo Burns et al.Tratado 
de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria. 5ª Ed. Editora. Manole, 2022. 
 
7ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Paciente de 78 anos, comparece a atendimento na Unidade Básica de Saúde com queixa de 
falta de ar aos mínimos esforços, inchaço nas pernas e necessidade de dormir sentado ou com 
muitos travesseiros devido à falta de ar. Traz Raio-x de toráx PA (póstero-anterior) que 
evidencia aumento do índice cardiotorácico. 
Diante das queixas e exame apresentados, descreva as alterações do sistema cardiovascular 
que podem ser esperadas para o paciente, na: 
A) inspeção (0,5); 
B) palpação (1,0) e; 
C) ausculta (1,0). 
Alternativas: 
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Resposta comentada: 
Inspeção: Edema de membros inferiores simétrico. Turgência jugular a 45°. 
Palpação: Hepatomegalia, Refluxo hepato jugular, Edema frio e mole, desvio do ictus cordis. 
Ausculta: Taquicardia, presença de B3 ou Ritmode galope, sopro sistólico. 
O paciente apresenta queixas típicas de insuficiência cardíaca e já traz um exame de imagem 
apontando para uma patologia cardíaca através de aumento do índice cardiotorácico. 
Referência: 
PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. recurso 
online. 
ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível em: 
. Acesso em: 28 out. 
2019 
 
8ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Criança do sexo masculino, 10 anos de idade, trazida pela mãe devido a ter apresentado uma 
medida de pressão arterial elevada na farmácia. O paciente apresenta obesidade grau I pelo 
IMC, tem altura de 146 cm e não faz controle alimentar. São realizadas 3 aferições na consulta: 
125 x 80 mmHg, 126 x 86 mmHg e 124 x 80 mmHg. 
Analise os dados, juntamente com os quadros abaixo, e assinale a alternativa com a 
classificação correta da pressão arterial do paciente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, et al. Diretrizes 
Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021 
Alternativas: 
 
A) Pressão arterial normal. 
B) Hipertensão estágio 1. 
C) Hipertensão estágio 2. 
D) Hipertensão resistente. 
 
Resposta comentada: 
Crianças e adolescentes são considerados hipertensos quando PAS e/ou PAD forem superiores 
ao percentil (p) 95, de acordo com idade, sexo e percentil de altura, em pelo menos três 
ocasiões distintas. Define-se como PH quando a PAS/PAD ≥p90 estágio 1. 
Levando em consideração a idade, sexo e estatura para essa criança, a média entre as 3 
medidas aparece PA ≥ P95 e = 95% E diferença entre MSD e MI, d
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