Para responder a essa questão, é importante considerar a inclusão e a valorização da produção textual de alunos com deficiência auditiva. O professor deve reconhecer que esses alunos têm uma forma única de se expressar e que sua produção textual pode refletir suas experiências e conhecimentos, especialmente se considerarmos a influência da Libras (Língua Brasileira de Sinais) na escrita. Vamos analisar as alternativas: a) Desconsiderar os textos escritos produzidos pelo estudante surdo e, no lugar, solicitar que façam desenhos. - Essa opção não valoriza a produção do aluno e não é inclusiva. b) Desconsiderar e orientar o aluno que escreva outro texto, mas, desta vez, em dupla. - Novamente, essa opção desconsidera a produção do aluno e não promove sua autonomia. c) Considerar a sua produção e entender que a perspectiva de escrita do texto em português do aluno com deficiência auditiva parte dos conhecimentos que esse tem da Libras, porém, textos mais complexos são inviabilizados. - Essa opção reconhece a influência da Libras, mas sugere que textos complexos não podem ser produzidos, o que não é necessariamente verdade. d) Considerar a produção e se resignar de que todo o texto escrito por alunos com deficiência auditiva nunca serão desenvolvidos plenamente por conta de sua limitação. - Essa opção é negativa e não promove a inclusão. e) Considerar a produção e compreender que a escrita de textos em português pelo aluno surdo parte da perspectiva da Libras, podendo ocorrer algumas misturas de registro, mas não quer dizer que o aluno não poderá aprender plenamente o português. - Esta opção é a mais adequada, pois reconhece a produção do aluno, a influência da Libras e a possibilidade de aprendizado pleno do português. Portanto, a alternativa correta é: e) Considerar a produção e compreender que a escrita de textos em português pelo aluno surdo parte da perspectiva da Libras, podendo ocorrer algumas misturas de registro, mas não quer dizer que o aluno não poderá aprender plenamente o português.