Ed
há 2 meses
Vamos analisar as opções uma a uma, considerando o contexto da segurança alimentar e nutricional e a importância de práticas governamentais e comunitárias. A) A abordagem técnica da segurança alimentar frequentemente privilegia métricas quantitativas, o que pode marginalizar variáveis culturais e ecológicas relevantes no planejamento nutricional. - Esta opção destaca uma limitação das abordagens técnicas, mas não aborda diretamente práticas governamentais e comunitárias. B) A priorização de canais alimentares com distribuição verticalizada e logística centralizada é estratégia de ampliação de oferta, ainda que possa acentuar assimetrias no acesso a produtos frescos e regionais. - Embora mencione uma estratégia, ela não é uma prática que enfrente a insegurança alimentar de forma eficaz. C) O fortalecimento da agricultura patronal em larga escala com subsídios logísticos diretos é considerado mecanismo eficaz para a garantia do direito humano à alimentação adequada em contextos periféricos. - Essa opção não é adequada, pois o fortalecimento da agricultura patronal pode não beneficiar as comunidades vulneráveis. D) A implementação de compras públicas por meio de programas como o PAA permite o escoamento da produção de base agroecológica, promovendo circuitos curtos de comercialização e reforçando o pilar da soberania alimentar. - Esta opção apresenta uma prática governamental que realmente enfrenta a insegurança alimentar, promovendo a agricultura local e a soberania alimentar. E) A intensificação do consumo de alimentos ultraprocessados entre populações de menor renda tem sido vinculada à fragilidade dos dispositivos de orientação nutricional, em uma abordagem que marginaliza as engrenagens estruturantes do modelo agroalimentar hegemônico. - Embora essa opção mencione um problema relevante, não apresenta uma prática que enfrente a insegurança alimentar. Após essa análise, a opção mais adequada sobre as práticas governamentais e comunitárias no enfrentamento à insegurança alimentar é: D) A implementação de compras públicas por meio de programas como o PAA permite o escoamento da produção de base agroecológica, promovendo circuitos curtos de comercialização e reforçando o pilar da soberania alimentar.