115:10 Progresso:3/10 2 horas Avaliação de Aprendizagem Profop – Deficiência Auditiva e Libras 1 A classificação dos graus de perda auditiva, fundamentada na avaliação por limiares de decibéis (dB), constitui-se em instrumento fundamental para a elaboração de planos de atendimento educacional especializado (AEE) e para a seleção de recursos tecnológicos adequados às necessidades específicas de cada indivíduo. Nesse contexto, a utilização de metodologias de avaliação, como a medição por limiares audiológicos e a análise da média de respostas em frequências específicas, apresenta diferentes vantagens e limitações, influenciando diretamente as estratégias pedagógicas e as políticas públicas de inclusão. Analise criticamente as diferenças metodológicas entre essas abordagens, destacando suas implicações na prática educativa, na formulação de políticas de acessibilidade e na definição de recursos tecnológicos, e assinale a alternativa que melhor reflete essa complexidade, considerando a necessidade de uma avaliação abrangente e individualizada. A avaliação por limiares audiológicos fornece uma medida global da perda auditiva, facilitando a elaboração de planos de AEE padronizados, uma vez que apresenta uma abordagem simplificada e de fácil aplicação, enquanto a análise da média de respostas em frequências específicas é uma técnica ultrapassada, de pouca utilidade prática na elaboração de intervenções pedagógicas ou na formulação de políticas públicas de inclusão. A avaliação por limiares audiológicos constitui-se na única metodologia válida para a classificação da perda auditiva, uma vez que fornece dados quantitativos precisos e abrangentes, enquanto a análise da média de respostas em frequências específicas é considerada uma técnica secundária, com aplicação restrita à pesquisa clínica, não influenciando diretamente as estratégias de intervenção educacional. A combinação de avaliação por limiares e análise detalhada de respostas em frequências específicas possibilita uma compreensão mais holística e individualizada da perda auditiva, permitindo a personalização do atendimento pedagógico, a seleção de recursos tecnológicos adequados e a elaboração de políticas públicas de inclusão mais efetivas, promovendo uma abordagem multidimensional e contextualizada. A avaliação por limiares audiológicos é suficiente para determinar o grau de perda auditiva, uma vez que fornece uma classificação objetiva e padronizada, enquanto a análise de respostas em frequências específicas é uma técnica de uso restrito à pesquisa acadêmica, sem impacto na elaboração de planos de intervenção ou na implementação de políticas de acessibilidade. 1 A perda auditiva adquirida, que se manifesta em qualquer fase da vida pós-natal, decorre, precipuamente, de fatores exógenos como exposição a ruídos intensos e uso de fármacos ototóxicos, sendo o diagnóstico audiométrico suficiente para elucidação etiológica e definição terapêutica. A reabilitação auditiva, nesses casos, deve restringir-se ao uso de próteses auditivas, dispensando intervenções psicossociais, visto que o déficit sensorial é plenamente compensado pela amplificação sonora, inexistindo impacto significativo na funcionalidade global ou na qualidade de vida do indivíduo. Ademais, a presbiacusia, por ser um processo fisiológico inerente ao envelhecimento, não demanda intervenção, uma vez que a plasticidade neuronal em idosos é limitada, tornando ineficaz qualquer tentativa de reabilitação ou adaptação, sendo mais custo-efetivo focar em intervenções para outras comorbidades prevalentes nessa faixa etária. Verdadeiro. Falso. 1 A deficiência auditiva congênita constitui uma condição de origem multifatorial, cuja etiologia pode estar relacionada a fatores genéticos, malformações do ouvido interno, infecções intrauterinas, ou ainda a complicações no período perinatal, sendo frequentemente detectada por meio de programas de triagem neonatal universal. A ausência de sinais clínicos evidentes nos primeiros anos de vida muitas vezes compromete a identificação precoce, retardando a implementação de estratégias de intervenção que visem mitigar os efeitos adversos sobre o desenvolvimento linguístico, cognitivo e social do indivíduo. A utilização de exames como as Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE) e o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATC) é considerada fundamental para o diagnóstico precoce, possibilitando a adoção de recursos de reabilitação, como aparelhos auditivos ou implantes cocleares, além do estímulo à aquisição da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Destaca-se que a intervenção precoce, aliada à valorização da comunicação bilíngue, constitui-se em elemento primordial para promover a inclusão social e a autonomia do sujeito surdo. Verdadeiro. Falso. 1 A realização de sinais em Libras envolve uma complexa interação de elementos, incluindo configuração das mãos, movimento, localização e expressão facial. Considerando a importância do movimento na distinção semântica de sinais, analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa que apresenta a compreensão mais apropriada sobre o papel do movimento na formação e diferenciação de sinais em Libras. I – O movimento é um componente secundário na formação de sinais em Libras, sendo sua variação considerada apenas para expressar nuances emocionais ou ênfases, sem impacto significativo na compreensão do significado do sinal. II – A direção, a trajetória e a velocidade do movimento são elementos essenciais na diferenciação de sinais semelhantes, podendo alterar completamente o significado de um sinal, como ocorre na distinção entre sinais de localização espacial ou de ação. III – Sinais que envolvem movimentos repetitivos ou contínuos, como gestos de saudação ou negação, possuem regras específicas de execução que, se não observadas, podem gerar confusão na compreensão do interlocutor surdo. IV – Para garantir maior clareza na comunicação, o movimento deve ser sempre realizado de forma rápida e com movimentos amplos, independentemente do contexto comunicativo ou da expressão facial associada. Assinale a alternativa correta: I e IV, apenas. II e III, apenas. I, II e III, apenas. II, III e IV, apenas.