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Direito Processual Trabalhista

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Não cabe ao Presidente do TRT:
A - Conceder férias, posse e licença aos juízes.
B - Remover os juízes, presidir sessões do Tribunal, audiências de conciliação dos dissídios coletivos.
C - Convocar, quando for o caso, substitutos para os desembargadores do TRT e juízes das varas do trabalho.
D - Despachar recursos, designar relatores, assinar folhas de pagamento, exercer correição pelo menos uma vez por ano sobre as varas do trabalho (ou parcialmente, quando necessário).
E - Solicitar correição ao Tribunal de Justiça em relação aos Juízes de Direito investidos na administração da Justiça do Trabalho nos TRT’s que contem com cargo específico de juiz corregedor.
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PROCESSO CONHECIMENTO TRABALHO NP1 2025
76 pág.

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Para responder à pergunta sobre o que não cabe ao Presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), vamos analisar cada alternativa: A - Conceder férias, posse e licença aos juízes. Correto: O Presidente do TRT pode conceder férias e licenças, mas a posse é uma atribuição do próprio juiz. B - Remover os juízes, presidir sessões do Tribunal, audiências de conciliação dos dissídios coletivos. Incorreto: O Presidente do TRT tem a atribuição de presidir sessões e audiências. C - Convocar, quando for o caso, substitutos para os desembargadores do TRT e juízes das varas do trabalho. Correto: Essa é uma função do Presidente do TRT. D - Despachar recursos, designar relatores, assinar folhas de pagamento, exercer correição pelo menos uma vez por ano sobre as varas do trabalho (ou parcialmente, quando necessário). Correto: Essas são atribuições do Presidente do TRT. E - Solicitar correição ao Tribunal de Justiça em relação aos Juízes de Direito investidos na administração da Justiça do Trabalho nos TRT’s que contem com cargo específico de juiz corregedor. Correto: Essa é uma função que pode ser exercida pelo Presidente do TRT. Dessa forma, a alternativa que não cabe ao Presidente do TRT é a A - Conceder férias, posse e licença aos juízes.

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Diante das greves realizadas pelos trabalhadores, é CORRETO afirmar que o Estado:
A
não adotou medida de determinar a conciliação obrigatória.
repeliu com agressividade os movimentos dos trabalhadores, o que era a postura típica do Estado Liberal.
resolveu intervir através de leis e do Judiciário, já que as greves são prejudiciais ao interesse público e ao desenvolvimento econômico.
não viu a necessidade de regulamentação, posto que o assunto era estritamente relacionado ao Direito Privado.
estabeleceu punições aos grevistas mas não deu ensejo ao surgimento do Direito Processual do Trabalho.

Em 1907 surge previsão legal para os nunca implantados Conselhos Permanentes de Conciliação e Arbitragem (Lei n. 1.637, de 5 de novembro de 1907). É INCORRETO afirmar, com referência a tais Conselhos que:
A
a finalidade seria dirimir divergências entre capital e trabalho.
podiam ser consultados em todos os assuntos da profissão.
a composição seria mista e paritária, para o equilíbrio nas decisões.
foram sucedidos pelos tribunais rurais, sendo que estes finalmente resolveram todos os problemas relacionados aos conflitos trabalhistas.
não faziam parte do Poder Judiciário.

Em 1941, Conselho Nacional, Conselho Regional do Trabalho e Juntas de Conciliação e Arbitragem:
A
eram órgãos integrantes do Poder Judiciário.
eram Órgãos integrantes do Poder Legislativo.
eram órgãos administrativos, pois ainda não estava criada a Justiça do Trabalho como parte integrante do Judiciário.
foram criados pela CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas.
não contavam com a participação dos chamados classistas.

A integração da Justiça do Trabalho no Poder Judiciário:
A
não foi suficiente para a organização da carreira de juiz de trabalho, que continuou até a Constituição Federal de 1988 sem as garantias inerentes à carreira da magistratura.
ocorreu em 1946, dando início à organização da carreira de juiz do trabalho, com ingresso mediante concurso público de títulos e provas, promoções pelos critérios alternados de antiguidade e merecimento, e com as garantias inerentes à magistratura.
ocorreu em 1988, com a Constituição Federal.
eliminou desde o início a possibilidade de composição, de órgãos julgadores, por juízes classistas.
ocorre em 1946 com a criação das Varas do Trabalho.

Assinale a alternativa CORRETA:
A
as avocatórias eram elementos assecuratórios da liberdade de decisão dos juízes.
os juízes eram demissíveis “ad nutum”, unilateralmente, sem justificativa, a liberdade para julgar não era absoluta – o Ministério do Trabalho poderia a qualquer tempo tomar para si a decisão, através de cartas chamadas “avocatórias”.
os juízes classistas foram excluídos pela Constituição de 1946.
a EC n. 24, de 9.12.1999 não elimina os juízes classistas.
a EC n. 45/2004 restringiu a competência da Justiça do Trabalho.

Pode-se afirmar que com a Emenda Constitucional nº 45:
A
a Justiça do Trabalho passa a julgar processos sobre multas aplicadas pela fiscalização trabalhista;
a Justiça do Trabalho deixa de examinar processos nos quais sindicatos disputam a sua representatividade e em que representados e entidades sindicais litiguem;
a Justiça do Trabalho fica competente para decidir somente acerca de processos sobre relações de emprego, jamais sobre relações de trabalho;
não fica autorizada a instalação de órgãos itinerantes e o funcionamento descentralizado, com Câmaras regionais;
não fica ampliada a competência da Justiça do Trabalho.

Examine as proposições seguintes e assinale a alternativa correta:
A
I. A Emenda Constitucional n. 24, de 9.12.1999 elimina os juízes classistas, alterando a composição dos tribunais.
II. As Juntas passaram a ser “varas do trabalho”.
III. Mesmo após a extinção das Juntas de Conciliação e Julgamento, até hoje ainda há os classistas, porque é preciso aguardar a extinção de seus mandatos.
Somente as proposições I e II são corretas.
Somente as proposições II e III são corretas.
Somente as proposições I e III são corretas.
Todas as proposições são corretas.
Nenhuma das proposições é correta.

Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:
A
I. Os tribunais rurais, com o escopo de dirimir conflitos surgiram em São Paulo em 1922, compostos pelo juiz de direito da comarca, um representante dos trabalhadores e outro dos fazendeiros.
II. Os tribunais rurais eram órgãos colegiados administrativos, chamados posteriormente de Juntas de Conciliação e Arbitragem.
III. Proferiam os tribunais rurais decisões administrativas que valiam como títulos executivos.
IV. Para a execução dos títulos proferidos pelos tribunais rurais, era competente o juiz de direito.
Somente I, II e III são corretas.
Somente II, III e IV são corretas.
Somente I e IV são corretas.
Todas são incorretas.
Todas são corretas.

Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:
A
I. A greve, em sua origem, era defesa direta dos direitos sem regulamentação: era paralisada a produção até que uma das partes cedesse para a volta ao trabalho. Ou cediam os empregados, para obter sustento, ou o empresário, para evitar prejuízo.
II. Com a Revolução Francesa, de 1789, e no período que a esta se seguiu, o que se exigiu do Estado foi a sua abstenção, para que não se envolvesse nas relações privadas, nelas incluídas a relação de trabalho.
III. O Estado Liberal acabou por dar ensejo à injustiça do domínio dos mais fracos pelos mais fortes, mais poderosos economicamente. Nas relações privadas, contratuais, não estabelecia limites o Estado.
Somente I e II.
Somente II e III.
Somente I e III.
Todas as proposições.
Nenhuma das proposições.

Quanto à evolução histórica do Direito Processual do Trabalho, examine as seguintes afirmativas:
A
I. A organização da carreira de juiz do trabalho, com ingresso mediante concurso público de títulos e provas, promoções pelos critérios alternados de antiguidade e merecimento, e com as garantias inerentes à magistratura surgiu somente após a Constituição Federal de 1988.
II. Os Tribunais Regionais do Trabalho eram chamados anteriormente de Conselhos Regionais.
III. O Tribunal Superior do Trabalho era antes o chamado Conselho Nacional.
Somente I e II.
Somente II e III.
Somente I e III.
Todas as proposições.
Nenhuma das proposições.

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