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Para Oliveira e Brito (2017), a prática como componente curricular faz parte do núcleo das disciplinas de conteúdos pedagógicos e específicos, como uma subdivisão das disciplinas obrigatórias para a licenciatura.
Com base nas definições de Oliveira e Brito (2017) para a prática como componente curricular, assinale verdadeiro (V) ou falso (F):
( ) De acordo com Oliveira e Brito (2017), a origem da prática, os objetivos do projeto e suas proposições de prática de ensino têm importante contribuição na formação inicial docente.
( ) A carga horária é um mero detalhe durante os cursos de formação docente, desse modo não há necessidade de articular a teoria com a prática de maneira integrada e interdisciplinar.
( ) Cabe ao professor formador dar a devida importância e deixar claro como está trabalhando e como os alunos podem vivenciar esse espaço.
( ) A carga horária é um espaço-tempo privilegiado para acontecer à articulação da teoria com a prática de maneira integrada e interdisciplinar;
( ) De acordo com Oliveira e Brito (2017), o professor formador não tem a necessidade de inserir os alunos no trabalho pedagógico.
a. F - V - V - V - V.
b. V - F - F - V - V.
c. V - F - V - F - V.
d. V - F - V - V - F.
e. F - F - V - F - F.
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Discussões sobre Licenciatura em História

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Vamos analisar cada uma das afirmações com base nas definições de Oliveira e Brito (2017): ( ) De acordo com Oliveira e Brito (2017), a origem da prática, os objetivos do projeto e suas proposições de prática de ensino têm importante contribuição na formação inicial docente. É verdadeira (V). A prática é fundamental na formação inicial docente, pois ajuda a contextualizar a teoria e a desenvolver competências necessárias para a atuação profissional. ( ) A carga horária é um mero detalhe durante os cursos de formação docente, desse modo não há necessidade de articular a teoria com a prática de maneira integrada e interdisciplinar. É falsa (F). A carga horária é um aspecto importante e deve ser utilizada para articular teoria e prática de forma integrada e interdisciplinar. ( ) Cabe ao professor formador dar a devida importância e deixar claro como está trabalhando e como os alunos podem vivenciar esse espaço. É verdadeira (V). O professor formador tem um papel crucial em orientar os alunos sobre a prática e como ela se relaciona com a teoria. ( ) A carga horária é um espaço-tempo privilegiado para acontecer à articulação da teoria com a prática de maneira integrada e interdisciplinar. É verdadeira (V). A carga horária deve ser utilizada para promover essa articulação, permitindo que os alunos vivenciem a teoria na prática. ( ) De acordo com Oliveira e Brito (2017), o professor formador não tem a necessidade de inserir os alunos no trabalho pedagógico. É falsa (F). O professor formador deve sim inserir os alunos no trabalho pedagógico, pois isso é essencial para a formação prática. Portanto, a sequência correta é: V - F - V - V - F. A alternativa que apresenta essa sequência é: d) V - F - V - V - F.

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Outra concepção teórica que influenciou a ressignificação da relação teoria e prática na política de formação de professores no período de 1995 a 2002 foram os estudos de Philippe Perrenoud. Várias obras desse autor foram traduzidas para o português, entre essas podem ser mencionadas: “As dez novas competências para ensinar” e “Pedagogia diferenciada – das intenções à ação”.
Diante disso, as obras de Philippe Perrenoud estabelecem o quê? Assinale a alternativa correta:
a. Para Philippe Perrenoud, a competência na educação é mobilizar somente um tipo de saber capaz de solucionar com eficácia uma série de situações.
b. De acordo com Philippe Perrenoud, é preciso substituir um pensamento que isola e separa por um pensamento que distingue e une.
c. Philippe Perrenoud destaca a importância de se criar novas competências para o professor ensinar, encarregando-se fortemente do trabalho prático da sala de aula, sendo este o ofício docente.
d. Philippe Perrenoud destaca que o melhor jeito de organizar o currículo escolar é por projetos didáticos teóricos.
e. Em sua obra, Philippe Perrenoud salienta que o melhor jeito de organizar o currículo escolar é somente através da prática.

A definição de “prática” como componente curricular é constituída pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n. 9.394/1996, que dispõe: “Art. 65. A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, trezentas horas”.
Considerando a prática docente estabelecida no ano na LDB 9394/96, assinale a alternativa correta.
a. Durante o ano de 1996, o estágio foi identificado enquanto componente curricular, promovendo a formação prática de, no mínimo, cem horas.
b. Os cursos de licenciatura, inseridos nesse contexto histórico, têm a sua estruturação voltada para a prática do estágio, ressaltando a necessidade de trabalhar a teoria com a carga horária máxima de cem horas.
c. O estágio foi o componente curricular realizado nesse período, pois era identificado com a seguinte inscrição: “Prática de Ensino sob a forma de Estágio Supervisionado”, cumprindo, no máximo, trezentas horas.
d. Até o ano de 1996, os cursos de licenciatura tinham como componente curricular o estágio, que era identificado com a seguinte inscrição: “Prática de Ensino sob a forma de Estágio Supervisionado”, cumprindo, no mínimo, trezentas horas.
e. A Lei de Diretrizes e Bases - Lei n. 9.394/1996, compreende a prática enquanto estágio supervisionado alinhado à teoria, ou seja, cabe à instituição a oferta de duzentos e cinquenta horas para a realização de práticas pedagógicas.

A finalidade da prática como componente curricular é construir conhecimentos relacionados aos campos de atuação profissional do pedagogo por meio das diversas atividades formativas como parte das disciplinas ou como projetos integradores, aproximando teoria e prática à formação pedagógica dos acadêmicos.
Nesse sentido, tendo como base os escritos de Barbosa e Cassiani (2017), assinale a alternativa correta.
a. Conforme Barbosa e Cassiani (2017), quando atuam como pesquisadores, professores e futuros professores têm mais condições de decidir quando e como aplicar os resultados da pesquisa que estão realizando.
b. Para Barbosa e Cassiani (2017) deve-se oportunizar o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias à atividade docente.
c. Barbosa e Cassiani (2017) destacam que se precisa do cuidado necessário na implementação das novas políticas educacionais no Brasil, que buscam ampliar o espaço e a carga horária de prática docente, para não se ter um “recuo de teoria”, ou seja, uma demasiada diminuição de conhecimentos teóricos necessários ao ensino.
d. Barbosa e Cassiani (2017) ressaltam a importância de considerar a relação dos cursos de formação de professores e as escolas como um processo de investigação e reflexão da prática docente.
e. De acordo com Barbosa e Cassiani (2017), compreendem-se os significantes teoria e prática não em polos opostos e/ou contraditórios, mas como um par binário no qual os termos se constituem mutuamente.

A partir das bases normativas ressaltadas na unidade II, identificamos que as dúvidas que permeiam o trabalho dos gestores institucionais e dos professores no processo de construção curricular dos cursos de licenciatura se intensificam, uma vez que o Parecer 28/2001 previa que a prática deveria “trazer as marcas das instituições, prescrita nos projetos pedagógicos de seus cursos”.
Considerando os pressupostos estabelecidos no Parecer 28/2001, assinale verdadeiro (V) ou falso (F):
( ) A prática de ensino e a prática como componente curricular são aspectos distintos na constituição dos cursos que formam professores, ao mesmo tempo, em que deveriam estar articuladas;
( ) Seguindo as concepções estabelecidas pelo Parecer 28/2001, Weber (2002) salienta a necessária vinculação entre teoria e prática expressa, entre outros aspectos, por intermédio da definição da prática como componente curricular;
( ) A prática de ensino e a prática como componente curricular são aspectos idênticos na constituição dos cursos que formam professores, não podendo estar separados durante o desenvolvimento do currículo;
( ) Conforme o Parecer n. 28/2001: “A prática como componente curricular é, pois, uma prática que produz algo no âmbito do ensino (CNE, 2002, p.10)”, sem, contudo, repetir a fórmula da prática de ensino sob a forma de estágio supervisionado;
( ) A dimensão prática deve vir diluída ao longo do curso entre as disciplinas de caráter propositivo, estabelecendo uma relação dialética entre teoria e prática.
a. F - F - F - F - F.
b. F - V - V - V - F.
c. V - V - V - V - V.
d. V - F - V - F - V.
e. V - V - F - V - V.

Silvério (2017) considera que o licenciado, ao ser exposto a essa série de fatores que envolve a prática como componente curricular, detendo, assim, um conhecimento mais abrangente sobre os aspectos que envolvem a prática docente, terá melhores condições de se aproximar da realidade da escola e da prática profissional.
Com base nos escritos de Silvério (2017), assinale verdadeiro (V) ou falso (F):
( ) Para Silvério (2017), a prática proporcionará ao licenciado uma oportunidade de refletir acerca dos fundamentos de sua prática, a fim de desenvolver experiências mais significativas em seu estágio supervisionado.
( ) A prática como componente curricular assume um papel de suma importância na formação de professores, pois, por meio dessa prática pedagógica, os licenciandos podem vivenciar os desafios e possibilidades de serem professores.
( ) Silvério (2017) destaca que nos cursos de licenciatura deve-se oportunizar um envolvimento e uma prática de pesquisa posterior para o campo da formação.
( ) Para Silvério (2017), é por meio das práticas como componente curricular que os licenciados vão percebendo como se faz necessária e urgente a aproximação/integração ao mundo da escola, local em que todas as práticas formativas ganham finalidade e cumprem seu verdadeiro papel moral e ético.
( ) Silvério (2017) destaca que nos cursos de licenciatura deve-se oportunizar o conhecimento teórico.
a. V - V - F - V - V.
b. F - V - F - V - F.
c. F - F - F - F - V.
d. V - F - V - F - V.
e. V - V - V - V - F.

Na unidade II observamos que as discussões e propostas formativas que apontam a importância da prática ao longo de todo o processo de formação docente inicial não são algo recente. No entanto, apenas no ano de 2015, a Resolução CNE/CP n. 2/2015 institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica.
Segundo o Art. 13, os cursos terão, no mínimo, 3.200 (três mil e duzentas) horas de efetivo trabalho acadêmico, com duração mínima de 08 semestres ou 04 anos, assinale verdadeiro (V) ou falso (F):
( ) 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, distribuídas ao longo do processo formativo;
( ) 400 (quatrocentas) horas dedicadas ao estágio supervisionado, na área de formação e atuação na educação básica, contemplando também outras áreas específicas, se for o caso, conforme o projeto de curso da instituição;
( ) Pelo menos 2.200 (duas mil e duzentas) horas dedicadas às atividades formativas estruturadas pelos núcleos definidos nos incisos I e II do artigo 12 desta Resolução, conforme o projeto de curso da instituição;
( ) 200 (duzentas) horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes, por meio da iniciação científica, da iniciação à docência, da extensão e da monitoria, entre outras, consoante o projeto de curso da instituição;
( ) 100 (cem) horas dedicadas a atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes, por meio do notório saber.
a. V - V - V - V - F.
b. V - F - V - F - V.
c. F - V - V - V - F.
d. V - V - V - V - V.
e. F - F - F - F - F.

Na unidade II, observamos que tanto a carga teórica necessária à formação como o desenvolvimento das práticas como Componentes Curriculares aproximam o estudante da realidade social e profissional.
Diante disso, observe as asserções abaixo:
I- A PCC é uma prática que deve produzir algo no âmbito do ensino e pode ser entendida como uma ferramenta para a problematização e a teorização de questões pertinentes ao campo da educação e à área de ensino, oriundas do contato direto e/ou indireto com o espaço escolar e educacional e com o espaço das vivências e experiências acadêmicas ou profissionalizantes; e ainda como uma possibilidade para viabilizar a integração entre os diferentes aportes teóricos que compõem a investigação científica e os campos de conhecimento em educação e ensino (Torres; Silvério e Maestrelli, 2017, p. 217).
II- No que se refere à PCC e à superação do mecanismo de transposição didática, como forma de transmissão unidirecional de um conteúdo disciplinar descontextualizado, é preciso um esforço didático para tornar as experiências mais reflexivas, buscando associá-las com as pesquisas sobre ensino das diversas especialidades das áreas de conhecimento relacionadas ao ensino, de tal forma que se a transposição didática foi proposta como atividade, considerará os pré-requisitos apontados nessas investigações para o tratamento de determinado assunto ou conteúdo (Silvério, 2017, p. 167).
a. As asserções I e II são proposições falsas.
b. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
c. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
d. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
e. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

que um objeto estático emanado de um modelo coerente de pensar a educação ou as aprendizagens necessárias das crianças e dos jovens, que tampouco se esgota na parte explícita do projeto de socialização cultural nas escolas. É uma prática, expressão, da função socializadora e cultural que determinada instituição tem, que reagrupa em torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas, entre as quais se encontra a prática pedagógica desenvolvida em instituições escolares que comumente chamamos ensino.
Com base nesta citação, analise as asserções abaixo:
I- O currículo está enquadrado educacionalmente, mas não apresenta relações com a prática docente, pois os seus objetivos são cumpridos estritamente por meio da teoria;
II- O currículo estabelece a organização de ações ordenadas capazes de relacionar a teoria com a prática;
III- Ao colocar o currículo em prática, conseguimos desenvolver os agentes sociais neles inseridos por meio de uma construção histórica e sistematizada;
IV- Quando colocado em ação, o currículo deve ser desenvolvido somente por meio de uma prática pedagógica;
V- O currículo é entendido como um conjunto de atividades realizadas por meio do trabalho físico e intelectual que buscam cumprir um determinado fim.
a. Apenas a afirmativa V está correta.
b. Apenas as afirmativas II, III e V estão corretas.
c. Apenas as afirmativas II, IV e V estão corretas.
d. Apenas as afirmativas V e II estão corretas.
e. As afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas.

Conforme a unidade II, a nova relação entre teoria e prática, exposta a partir da década de 1980, reforça os pensamentos que vão contra o modelo aplicacionista, a partir do qual se estuda para depois “aplicar” somente nos estágios no final do curso. Desse modo, a prática como componente curricular envolve conhecimento e análise de situações pedagógicas, não dependendo somente da observação direta nas escolas.
Voltada para a relação entre teoria e prática, assinale verdadeiro (V) ou falso (F):
( ) A prática como componente curricular envolve conhecimento e análise de situações pedagógicas e não depende da observação direta nas escolas;
( ) É correto afirmar que a prática é mais eficiente se estiver situada rigidamente antes ou depois das matérias consideradas teóricas, pois proporciona o desenvolvimento dos alunos inseridos nos cursos de licenciatura;
( ) A prática como componente curricular pode ser desenvolvida por meio do uso de tecnologias da informação; narrativas orais e escritas de professores; produções de alunos; situações simuladas; estudo de caso; e, produção de material didático;
( ) O estágio supervisionado é caracterizado pelo tempo de permanência in loco no futuro espaço de exercício profissional sob a forma supervisionada por um professor qualificado na área;
( ) O Parecer CNE/CP n.º 28/2001 distingue a prática como componente curricular do estágio supervisionado. A prática como componente curricular é, pois, uma prática que produz algo no âmbito do ensino.
a. F - F - V - F - F.
b. V - F - V - F - V.
c. V - F - V - V - V.
d. V - V - V - V - V.
e. F - V - V - F - F.

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