Vamos analisar a questão e as alternativas apresentadas: A norma do art. 5º, inciso XLVII, alínea "b", da Constituição Federal realmente veda a existência de penas de caráter perpétuo no Brasil. Agora, precisamos entender a relação dessa vedação com os princípios mencionados nas alternativas. A) Insignificância ou bagatela: Este princípio se refere à ideia de que condutas de menor gravidade não devem ser punidas. Não é diretamente relacionado à vedação de penas perpétuas. B) Alteridade ou transcendentalidade: Este princípio diz respeito à consideração do outro e à proteção dos direitos alheios. Não é o mais adequado para essa vedação. C) Confiança: Este princípio não é amplamente discutido no contexto da vedação de penas perpétuas. D) Adequação social: Este princípio se refere à adequação da pena à sociedade e à sua função social. Pode ter alguma relação, mas não é o foco principal da vedação. E) Humanidade: Este princípio está diretamente relacionado à dignidade da pessoa humana e à proibição de penas cruéis ou desumanas, o que se alinha bem com a vedação de penas perpétuas. Após essa análise, a alternativa que melhor se relaciona com a vedação de penas de caráter perpétuo, considerando o entendimento de Fernando Capez, é a alternativa E) humanidade.