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Em agosto de 2023, durante um show em uma arena coberta em capital brasileira, câmeras de segurança registraram um homem aproximando-se por trás de uma jovem de 19 anos enquanto ela aguardava em uma fila de alimentos. O investigado encostou sua genitália ereta nas nádegas da vítima, friccionando-a por alguns segundos, sem qualquer consentimento. Ao perceber a situação, a jovem se afastou e pediu ajuda aos seguranças, que o detiveram. Em depoimento, o suspeito afirmou que “não teve intenção de constranger ninguém” e que “estava muito bêbado, apenas encostou porque o local estava lotado”. Considerando a legislação penal brasileira e a natureza jurídica do delito em questão, assinale a opção correta. a. Sem prova da intenção específica (dolo específico) do agente, e diante do suposto estado de embriaguez voluntária, não há crime, pois o elemento subjetivo do tipo não se presume. b. O crime em análise depende de representação da vítima, já que a importunação sexual só se procede mediante ação penal pública condicionada ao requerimento. c. O tipo penal exige prova de violência ou grave ameaça para se configurar, razão pela qual o enquadramento adequado seria contravenção penal, e não crime contra a dignidade sexual. d. A conduta não caracteriza crime, pois a inexistência de contato direto com a pele da vítima e o ambiente cheio afastam a tipicidade penal, restando no máximo uma infração administrativa. e. A conduta é típica, pois o ato libidinoso sem anuência da vítima, realizado com finalidade de satisfazer a lascívia do agente, subsume-se ao art. 215-A do Código Penal, independentemente de violência e de contato pele com pele.
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Jair Mendonça Junior

há 2 meses

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