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Ao longo de 350 anos, a sociedade brasileira se baseou no modo de produção escravista. Ao longo da Colonização portuguesa e a Monarquia brasileira foi a prática dominante nas lavouras realizadas em grandes propriedades de terra com a produção direcionada para a exportação. Ideia de superioridade racial e uso de extrema violência foram as bases do crime histórico provido pelos europeus contra indígenas e africanos, sendo suas marcas perceptíveis até os dias atuais.
A respeito da brutal prática da escravidão na sociedade brasileira é correto afirmar que:
A - os elevados índices que medem as desigualdades étnico-raciais refletem a fragilidade da ideia de racismo estrutural e evidenciam a existência da democracia racial.
B - os baixos índices que medem as desigualdades étnico-raciais refletem a fragilidade da efetividade da democracia racial e evidenciam a inexistência do racismo estrutural.
C - os moderados índices que medem as desigualdades étnico-raciais refletem a construção da ideia de democracia racial e diminuem a existência do racismo estrutural.
D - os elevados índices que medem as desigualdades étnico-raciais refletem a fragilidade da ideia de democracia racial e evidenciam a existência do racismo estrutural.
E - a ausência de índices que medem as desigualdades étnico-raciais torna incompatíveis as ideias de democracia racial e de racismo estrutural.
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Para analisar as alternativas, precisamos considerar o contexto histórico da escravidão no Brasil e as discussões contemporâneas sobre racismo estrutural e democracia racial. A escravidão deixou marcas profundas na sociedade brasileira, e as desigualdades étnico-raciais são evidentes até hoje. A ideia de democracia racial, que sugere uma convivência harmônica entre diferentes etnias, é frequentemente contestada por evidências de racismo estrutural, que se refere a um sistema de desigualdade que está enraizado nas instituições sociais. Vamos analisar as alternativas: A - Os elevados índices que medem as desigualdades étnico-raciais refletem a fragilidade da ideia de racismo estrutural e evidenciam a existência da democracia racial. (Incorreta, pois os elevados índices indicam a presença de racismo estrutural.) B - Os baixos índices que medem as desigualdades étnico-raciais refletem a fragilidade da efetividade da democracia racial e evidenciam a inexistência do racismo estrutural. (Incorreta, pois não condiz com a realidade dos índices.) C - Os moderados índices que medem as desigualdades étnico-raciais refletem a construção da ideia de democracia racial e diminuem a existência do racismo estrutural. (Incorreta, pois os índices não diminuem a existência do racismo estrutural.) D - Os elevados índices que medem as desigualdades étnico-raciais refletem a fragilidade da ideia de democracia racial e evidenciam a existência do racismo estrutural. (Correta, pois reconhece a realidade das desigualdades e a presença do racismo estrutural.) E - A ausência de índices que medem as desigualdades étnico-raciais torna incompatíveis as ideias de democracia racial e de racismo estrutural. (Incorreta, pois a ausência de índices não é a questão central.) Portanto, a alternativa correta é: D - os elevados índices que medem as desigualdades étnico-raciais refletem a fragilidade da ideia de democracia racial e evidenciam a existência do racismo estrutural.

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Durante período da Primeira República foi instituída a conhecida política do café com leite, que alternava a presidência do país entre os representantes dos grandes fazendeiros de São Paulo e de Minas Gerais. Um pacto foi firmado entre as elites agrárias do país, sob a liderança dos cafeicultores do estado mais rico, conjuntamente com os cafeicultores do estado mais populoso e possuidor do maior colégio eleitoral, respectivamente.
Desta forma, a respeito da organização política da Primeira República é correto afirmar que:
A - A economia nacional fez a transição para a produção industrial sustentada pela produção do café, garantindo aos cafeicultores grande poder na política nacional e influência na formação da sociedade brasileira.
B - A economia nacional modificou a produção dos gêneros sendo sustentada pela produção do café, garantindo aos cafeicultores grande poder na política nacional e influência na formação da sociedade brasileira.
C - A economia nacional se manteve principalmente sustentada pela produção do café, garantindo aos cafeicultores grande poder na política nacional e influência na formação da sociedade brasileira.
D - A economia nacional se modificou com declínio da produção do café, gerando conflitos entre os cafeicultores e os demais fazendeiros, com grande poder na política nacional e influência na formação da sociedade brasileira.
E - A economia nacional entrou em colapso principalmente pela crise na produção do café, levando os cafeicultores a perder poder na política nacional e influência na formação da sociedade brasileira.

A lei conhecida como Bill Aberdeen, decretada pela Inglaterra, proibiu comércio negreiro e pressionou a Monarquia brasileira pelo fim da escravidão africana. Assim, a Lei Eusébio de Queirós proibiu tráfico de escravizados para país em 1850, a Lei do Ventre Livre libertou as crianças nascidas de mães escravizadas a partir de 1881, a Lei dos Sexagenários libertou os escravizados maiores de 65 anos a partir de 1885 e a Lei Áurea aboliu a escravidão em 1888. Essas legislações modificaram a estrutura produtiva no campo brasileiro, uma vez que:
Os grandes fazendeiros do Vale do Paraíba iniciaram a contratação de imigrantes de origem europeia,
A - primeiramente em sistema de parceria para a imigração e posteriormente em sistema de imigração subvencionada pelo Estado.
B - Os grandes fazendeiros do oeste paulista iniciaram a contratação de imigrantes de origem europeia, primeiramente em sistema de parceria para a imigração e posteriormente em sistema de imigração subvencionada pelo Estado.
C - Os grandes fazendeiros da região Nordeste iniciaram a contratação de imigrantes de origem europeia, primeiramente em sistema de parceria para a imigração e posteriormente em sistema de imigração subvencionada pelo Estado.
D - Os grandes fazendeiros do oeste paulista iniciaram a contratação de ex-escravizados, em um sistema de concessão de lotes para aqueles que não conseguiam pagar pela propriedade da terra.
E - Os grandes fazendeiros da região Nordeste iniciaram a contratação de imigrantes de origem asiática, primeiramente em sistema de parceria para a imigração e posteriormente em sistema de imigração subvencionada pelo Estado.

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