Ed
há 2 semanas
Para pacientes oncológicos em tratamento paliativo, a orientação nutricional deve focar em melhorar a qualidade de vida, aliviar sintomas e garantir que o paciente tenha prazer na alimentação, já que a nutrição pode ser um desafio devido a efeitos colaterais do tratamento. Vamos analisar as opções: a) Estimular a ingestão de alimentos mais prazerosos; orientar o paciente a preparar pratos visualmente agradáveis e coloridos. - Esta opção é adequada, pois prioriza o prazer na alimentação, o que é importante para pacientes em tratamento paliativo. b) Baixa densidade calórica e proteica das refeições, estimulando lanches leves para a redução de enjoos. - Embora a redução de enjoos seja importante, uma dieta com baixa densidade calórica e proteica pode não ser ideal para manter a força do paciente. c) A dieta Low Carb é um protocolo muito utilizado no paciente oncológico paliativo pela baixa ingesta de carboidrato, reduzindo assim o aumento de células cancerígenas. - Não há evidências suficientes que suportem essa afirmação, e a dieta Low Carb pode não ser a melhor abordagem para todos os pacientes. d) É importante frisar a importância da proibição no consumo de açúcar, leite, trigo e carne vermelha. - Proibições rígidas podem causar estresse e não são geralmente recomendadas em cuidados paliativos. e) Reduzir o fracionamento da dieta entre 2 a 3 refeições/dia, com volume aumentado das refeições, e priorizando sopas para evitar os vômitos. - Essa abordagem pode não ser a melhor, pois muitos pacientes se beneficiam de refeições menores e mais frequentes. Diante da análise, a opção que melhor se aplica à orientação nutricional para um paciente oncológico em tratamento paliativo é: a) Estimular a ingestão de alimentos mais prazerosos; orientar o paciente a preparar pratos visualmente agradáveis e coloridos.