Logo Passei Direto
Buscar
Com base na legislação vigente, especialmente na Lei nº 9.394/96 (LDB) e na Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa que apresenta uma interpretação correta acerca das competências e atribuições do Estado e dos entes federados na organização do sistema de ensino, considerando os princípios de autonomia, colaboração e responsabilidade compartilhada.
Assinale a alternativa que apresenta uma interpretação correta acerca das competências e atribuições do Estado e dos entes federados na organização do sistema de ensino, considerando os princípios de autonomia, colaboração e responsabilidade compartilhada.
A Constituição e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação estabelecem que os entes federados atuam de forma colaborativa, com o objetivo de garantir a universalização do ensino obrigatório, e que a União exercerá função redistributiva e supletiva, promovendo assistência técnica e financeira, além de estabelecer normas gerais para os currículos e conteúdos mínimos, de modo a assegurar a unidade do sistema de educação nacional.
User badge image
Aprendendo com Exercícios

ontem

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

ontem

A interpretação apresentada na descrição está correta. A Constituição Federal de 1988 e a Lei nº 9.394/96 (LDB) realmente estabelecem que os entes federados (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) devem atuar de forma colaborativa na organização do sistema de ensino. A União tem a função de garantir a universalização do ensino obrigatório, além de exercer uma função redistributiva e supletiva, promovendo assistência técnica e financeira. Também cabe à União estabelecer normas gerais para os currículos e conteúdos mínimos, assegurando a unidade do sistema de educação nacional. Portanto, a alternativa que você mencionou reflete corretamente as competências e atribuições do Estado e dos entes federados na organização do sistema de ensino, considerando os princípios de autonomia, colaboração e responsabilidade compartilhada. Se precisar de mais alguma coisa, é só avisar!

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Essa pergunta também está no material:

Mais perguntas desse material

A legislação educacional brasileira, conforme delineada pela Lei n.º 9.394/96 (LDB), constitui um arcabouço normativo multifacetado que não apenas define as etapas da educação básica e superior, mas também estabelece diretrizes detalhadas sobre a formação inicial e continuada dos profissionais da educação, a gestão democrática das instituições escolares – que inclui a participação vinculante de pais, alunos e comunidade – e a obrigatoriedade de destinação de percentuais mínimos do orçamento público para a educação, configurando um sistema jurídico-político complexo que, apesar de normatizado, permite múltiplas interpretações quanto à operacionalização das políticas públicas, especialmente no que tange à avaliação do desempenho escolar e à efetivação da equidade educacional em contextos regionais diversos.
A legislação educacional brasileira, conforme delineada pela Lei n.º 9.394/96 (LDB), constitui um arcabouço normativo multifacetado que não apenas define as etapas da educação básica e superior, mas também estabelece diretrizes detalhadas sobre a formação inicial e continuada dos profissionais da educação, a gestão democrática das instituições escolares – que inclui a participação vinculante de pais, alunos e comunidade – e a obrigatoriedade de destinação de percentuais mínimos do orçamento público para a educação, configurando um sistema jurídico-político complexo que, apesar de normatizado, permite múltiplas interpretações quanto à operacionalização das políticas públicas, especialmente no que tange à avaliação do desempenho escolar e à efetivação da equidade educacional em contextos regionais diversos. Verdadeiro ou Falso?
Verdadeiro.

No contexto do financiamento da educação básica no Brasil, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é constituído exclusivamente por recursos provenientes das receitas tributárias estaduais, sem qualquer complementação financeira da União, sendo que a totalidade dos recursos arrecadados é centralizada e gerida diretamente pelo Ministério da Educação, que realiza a distribuição dos valores de forma igualitária entre todos os municípios, independentemente do número de alunos matriculados ou das especificidades regionais, com o objetivo declarado de uniformizar a oferta educacional em todo o território nacional, o que, segundo a legislação vigente, dispensa a necessidade de monitoramento contínuo ou ajustes normativos, uma vez que a gestão centralizada e a distribuição homogênea dos recursos garantem a equidade e a valorização dos profissionais da educação de maneira plena e sustentável.
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é constituído exclusivamente por recursos provenientes das receitas tributárias estaduais, sem qualquer complementação financeira da União, sendo que a totalidade dos recursos arrecadados é centralizada e gerida diretamente pelo Ministério da Educação, que realiza a distribuição dos valores de forma igualitária entre todos os municípios, independentemente do número de alunos matriculados ou das especificidades regionais, com o objetivo declarado de uniformizar a oferta educacional em todo o território nacional, o que, segundo a legislação vigente, dispensa a necessidade de monitoramento contínuo ou ajustes normativos, uma vez que a gestão centralizada e a distribuição homogênea dos recursos garantem a equidade e a valorização dos profissionais da educação de maneira plena e sustentável. Verdadeiro ou Falso?
Falso.

A Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) estabeleceu, de forma pioneira, que a formação dos docentes para atuação na educação básica deve ocorrer preferencialmente em nível superior, com a previsão de que, após o decênio iniciado em 1997, somente professores habilitados em nível superior ou por meio de treinamento em serviço seriam admitidos para o exercício do magistério na educação infantil e nas primeiras séries do ensino fundamental. Além disso, a legislação admite a participação de diversas instituições de ensino superior na formação docente, incluindo universidades públicas e privadas, centros universitários, faculdades integradas, faculdades isoladas e institutos superiores, ampliando o espectro de possibilidades formativas.
Considerando esse arcabouço normativo, assinale a alternativa incorreta, levando em conta as implicações, desafios e limites dessa normatização para o sistema de formação de professores no Brasil:
A previsão de formação mínima em nível médio, modalidade Normal, como condição transitória para o exercício do magistério na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, reflete uma tentativa de democratizar o acesso ao magistério, embora essa estratégia possa comprometer a padronização da formação, dificultando a implementação de uma política de qualificação docente unificada e de alta qualidade, além de perpetuar desigualdades na formação inicial.

No panorama histórico da legislação educacional brasileira, a promulgação da Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971 — comumente referida como “Reforma Passarinho” — representou um marco regulatório que emergiu de um processo de articulação entre múltiplos segmentos do campo educacional nacional, convocados pelo então Ministro Jarbas Passarinho, no âmbito do Ministério da Educação e Cultura. Tal processo envolveu a realização do “Curso de Especialização sobre o ensino de 1º e 2º graus”, congregando representantes de distintas instâncias educacionais, com vistas à elaboração de um anteprojeto que viria a reformular substancialmente o sistema de ensino brasileiro.
Considerando as nuances político-administrativas, pedagógicas e ideológicas que permearam essa legislação, bem como seu contexto histórico e suas consequências para a organização do sistema educacional, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I – A Lei 5.692/71 promoveu, em seu escopo, a descentralização administrativa e pedagógica, conferindo ampla autonomia aos estabelecimentos escolares e aos entes federados, alinhando-se aos preceitos da Escola Nova e às tendências internacionais de renovação educacional, ao mesmo tempo em que buscava responder às demandas sociais por uma educação mais plural e democrática.
II – O processo legislativo que resultou na Reforma Passarinho foi marcado por ampla participação e debate entre representantes de universidades, associações docentes, órgãos governamentais e setores da sociedade civil, o que conferiu legitimidade e pluralidade às diretrizes estabelecidas, refletindo a diversidade regional e as especificidades culturais do país.
III – Em contrapartida, a Lei 5.692/71 instituiu mecanismos de centralização do controle pedagógico e administrativo, com a criação de órgãos reguladores nacionais que passaram a exercer controle rígido sobre currículos, formação docente e gestão escolar, restringindo a autonomia dos estados e municípios e reforçando a uniformização do sistema educacional.
IV – A legislação consolidou uma concepção de educação instrumentalizada para a formação de cidadãos eficientes e competitivos, em consonância com políticas neoliberais emergentes, enfatizando a racionalização da máquina educacional, a produtividade e a preparação para o mercado de trabalho, em detrimento de uma formação humanística e crítica.
Apenas III e IV estão corretas.

No que tange às estratégias de inclusão e permanência escolar previstas ou legitimadas no contexto da legislação educacional brasileira, destaca-se que, em situações onde o poder público não disponibiliza transporte escolar adequado, a formação de sistemas de transporte comunitário, organizados por moradores e utilizando veículos particulares e voluntários, configura uma prática amparada pela legislação, desde que haja compartilhamento equitativo das responsabilidades logísticas e operacionais entre as famílias, enquanto, paralelamente, as escolas podem instituir programas de incentivo à frequência que envolvem desde o reconhecimento simbólico dos estudantes com melhores índices de presença até a articulação de parcerias com o comércio local para concessão de benefícios às famílias, medidas essas que, embora não estejam expressamente detalhadas na LDB, encontram respaldo nos princípios gerais da gestão democrática e da corresponsabilidade social, demandando, contudo, uma análise crítica acerca da sua efetividade e da potencial reprodução de desigualdades no acesso a tais incentivos.
Em situações onde o poder público não disponibiliza transporte escolar adequado, a formação de sistemas de transporte comunitário, organizados por moradores e utilizando veículos particulares e voluntários, configura uma prática amparada pela legislação, desde que haja compartilhamento equitativo das responsabilidades logísticas e operacionais; simultaneamente, as escolas podem implementar programas de incentivo à frequência escolar que envolvem reconhecimento simbólico dos estudantes com melhor assiduidade e parcerias com o comércio local para oferecer benefícios às famílias, estratégias essas que, embora não explicitamente detalhadas na LDB, encontram respaldo nos princípios da gestão democrática e da corresponsabilidade social, exigindo, todavia, uma análise crítica sobre sua eficácia e possíveis impactos na reprodução de desigualdades educacionais. Verdadeiro ou Falso?
Verdadeiro.

Considerando o arcabouço jurídico que estrutura a educação nacional, especialmente a Lei nº 9.394/96 (LDB), é correto afirmar que a referida legislação não apenas delimita as etapas da educação básica, mas também impõe um conjunto de diretrizes que abarcam desde a definição de conteúdos curriculares mínimos e carga horária anual obrigatória, até a regulamentação da formação inicial e continuada dos profissionais da educação, incorporando, ademais, princípios de gestão democrática que asseguram a participação efetiva e vinculante de diversos segmentos da comunidade escolar (pais, alunos, professores e demais membros da sociedade civil) na administração das instituições de ensino, ao mesmo tempo em que estabelece percentuais mínimos obrigatórios de investimento público em educação por parte da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, configurando um sistema normativo que, embora detalhado, deixa margem para interpretações divergentes quanto à operacionalização das políticas públicas educacionais e à efetividade da avaliação do desempenho escolar.
É correto afirmar que a referida legislação não apenas delimita as etapas da educação básica, mas também impõe um conjunto de diretrizes que abarcam desde a definição de conteúdos curriculares mínimos e carga horária anual obrigatória, até a regulamentação da formação inicial e continuada dos profissionais da educação, incorporando, ademais, princípios de gestão democrática que asseguram a participação efetiva e vinculante de diversos segmentos da comunidade escolar (pais, alunos, professores e demais membros da sociedade civil) na administração das instituições de ensino, ao mesmo tempo em que estabelece percentuais mínimos obrigatórios de investimento público em educação por parte da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, configurando um sistema normativo que, embora detalhado, deixa margem para interpretações divergentes quanto à operacionalização das políticas públicas educacionais e à efetividade da avaliação do desempenho escolar. Verdadeiro ou Falso?
Verdadeiro.

No escopo da legislação educacional brasileira, a distinção entre “legislação educacional” e “legislação de ensino” é frequentemente equivocada, pois ambas as expressões são sinônimas e se aplicam indistintamente a qualquer norma que trate da educação, seja em nível básico ou superior, não havendo, portanto, delimitação conceitual ou funcional entre elas. Ademais, a legislação de ensino abarca exclusivamente os aspectos administrativos e burocráticos da educação, desconsiderando quaisquer dimensões políticas, sociais ou pedagógicas, as quais são tratadas por outras áreas do direito. Nesse sentido, a legislação educacional não possui caráter interdisciplinar nem se relaciona com o Direito Educacional ou a Pedagogia, limitando-se a um conjunto estanque de normas jurídicas estritamente positivadas, sem qualquer historicidade normativa ou função como instrumento de política social do Estado, o que implica que sua aplicação não influencia a organização escolar nem a democratização do ensino, sendo meramente formal e desvinculada das práticas educativas.
A distinção entre “legislação educacional” e “legislação de ensino” é frequentemente equivocada, pois ambas as expressões são sinônimas e se aplicam indistintamente a qualquer norma que trate da educação, seja em nível básico ou superior, não havendo, portanto, delimitação conceitual ou funcional entre elas. Ademais, a legislação de ensino abarca exclusivamente os aspectos administrativos e burocráticos da educação, desconsiderando quaisquer dimensões políticas, sociais ou pedagógicas, as quais são tratadas por outras áreas do direito. Nesse sentido, a legislação educacional não possui caráter interdisciplinar nem se relaciona com o Direito Educacional ou a Pedagogia, limitando-se a um conjunto estanque de normas jurídicas estritamente positivadas, sem qualquer historicidade normativa ou função como instrumento de política social do Estado, o que implica que sua aplicação não influencia a organização escolar nem a democratização do ensino, sendo meramente formal e desvinculada das práticas educativas. Verdadeiro ou Falso?
Falso.

Mais conteúdos dessa disciplina