Para responder a essa questão, vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao uso da lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 em gestantes. a) A lidocaína isolada é suficiente e apresenta maior potência que a associação com epinefrina. - Isso não é verdade, pois a epinefrina, ao ser associada, pode aumentar a duração do bloqueio anestésico. b) A lidocaína tem rápida absorção placentária, o que favorece sua ação no feto. - Embora a lidocaína tenha uma certa absorção placentária, isso não justifica o uso preferencial da combinação com epinefrina. c) A combinação com vasoconstritor em baixa concentração prolonga o efeito anestésico, reduz a absorção sistêmica e diminui o risco de toxicidade materno-fetal. - Esta alternativa é correta, pois a epinefrina ajuda a prolongar a ação da lidocaína e diminui a absorção sistêmica, o que é importante para a segurança da gestante e do feto. d) A epinefrina reduz a eficácia anestésica, mas possui maior segurança hemodinâmica materna. - Isso não é correto, pois a epinefrina não reduz a eficácia anestésica; na verdade, ela pode ajudar a manter a eficácia. Portanto, a alternativa correta que justifica tecnicamente o uso preferencial da lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 em gestantes é: c) A combinação com vasoconstritor em baixa concentração prolonga o efeito anestésico, reduz a absorção sistêmica e diminui o risco de toxicidade materno-fetal.