Em uma unidade de execução que já opera sob o Programa de Gestão e Desempenho (PGD), a chefia de uma unidade observa que, apesar dos instrumentos formais de acompanhamento, ainda existem lacunas no engajamento e na proatividade da equipe. A chefia compreende que a simples crença na boa-fé não é suficiente para solidificar a "confiança bilateral" preconizada pelo PGD. Para otimizar o desempenho e a efetividade das entregas, a chefia busca uma compreensão aprofundada da confiança como um pilar multifacetado, que transcende a mera relação interpessoal.

Considerando a ressignificação da confiança no PGD e a interconexão dos "Princípios de Gestão" (Definição Compartilhada de Entregas e Resultados, Comunicação Aberta e Fluida, Delegação Estratégica e Fomento à Autonomia, Acompanhamento e Retorno Construtivo, e Criação de um Ambiente de Segurança Psicológica), qual afirmativa melhor descreve a natureza e a aplicação mais completa da confiança bilateral nesse modelo de gestão, refletindo a sinergia entre esses princípios?

a.

A confiança no PGD é alcançada principalmente pela formalização exaustiva de todas as etapas do trabalho e pela fiscalização contínua, onde a chefia garante a previsibilidade e a responsabilidade da equipe ao aderir rigidamente aos processos estabelecidos.

b.

A verdadeira confiança bilateral reside na capacidade da chefia de delegar tarefas complexas sem a necessidade de feedback, confiando plenamente na experiência prévia dos servidores e permitindo que eles ajustem as entregas conforme sua conveniência, visando otimizar a própria carga de trabalho.

c.

A segurança psicológica, um componente chave da confiança, é estabelecida apenas em interações presenciais, onde a comunicação informal e a ausência de registros formais permitem que os servidores se sintam à vontade para expressar ideias e cometer erros sem receio de avaliação.

d.

A confiança bilateral no PGD emerge da sinergia entre a definição compartilhada de entregas, a comunicação aberta e fluida para alinhamento contínuo, a delegação estratégica que fomenta autonomia, o acompanhamento com retorno construtivo e a criação de um ambiente de segurança psicológica, resultando em previsibilidade e responsabilidade mútua para o alcance de resultados.

e.

A chefia deve priorizar a otimização do tempo e dos recursos focando exclusivamente nas entregas coletivas da unidade, desconsiderando a contribuição individual dos servidores ou as suas necessidades de feedback, uma vez que a confiança é um produto natural da alta performance.