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ontem
Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto da educação e sociedade no sistema capitalista, conforme discutido pelos teóricos clássicos da Sociologia. A) A educação impõe à escola o papel de agente institucional de caráter emancipatório, técnico e operacional. - Essa afirmação é um tanto otimista e não reflete a crítica que muitos teóricos fazem sobre a educação no capitalismo. B) O Estado passou a ter responsabilidade pela formação dos trabalhadores com o intuito de formá-los à produção. - Esta alternativa está alinhada com a visão de que o Estado, no capitalismo, tem um papel na formação de trabalhadores para atender às necessidades do mercado. C) A escola, mesmo no capitalismo, consegue se contrapor às relações sociais ao ter potencial revolucionário. - Embora a escola possa ter um potencial transformador, a afirmação de que ela se contrapõe efetivamente às relações sociais no capitalismo é questionável. D) A escola, assim como a religião e a arte, são parte da infraestrutura e são geradores de mais-valia. - Essa afirmação confunde a superestrutura com a infraestrutura, já que a escola é geralmente vista como parte da superestrutura. E) Mesmo a escola sendo uma criação da cultura capitalista, é uma instituição para formação de trabalhadores revolucionários. - Essa afirmação é contraditória, pois a escola, na visão de muitos teóricos, serve mais para a formação de trabalhadores que se encaixam no sistema do que para a formação de revolucionários. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com a crítica sociológica à educação no contexto capitalista é: B) O Estado passou a ter responsabilidade pela formação dos trabalhadores com o intuito de formá-los à produção.