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A tese principal da empresa (inconstitucionalidade do tributo) não foi analisada pelo TJ por conta da extinção do MS. Então, se a empresa tentar interpor RE alegando violação ao art. 150, I, da CF/88 (legalidade tributária), o recurso será admitido? Qual a relevância do prequestionamento e como a empresa deveria ter assegurado este requisito na instância a quo (TJ) para viabilizar o RE (Súmulas do STF e do STJ)? (0,5 pt)
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Hermann Azevedo

ontem

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ontem

Para que o recurso especial (RE) seja admitido, é fundamental que a questão tenha sido previamente discutida e decidida nas instâncias inferiores, o que se relaciona ao requisito do prequestionamento. No caso mencionado, se a tese da inconstitucionalidade do tributo não foi analisada pelo Tribunal de Justiça (TJ) devido à extinção do mandado de segurança (MS), a empresa pode enfrentar dificuldades em demonstrar o prequestionamento. A relevância do prequestionamento é que ele garante que a matéria foi debatida e decidida, permitindo que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou o Supremo Tribunal Federal (STF) analisem a questão. Para assegurar esse requisito na instância a quo, a empresa deveria ter: 1. Suscitado a questão: Apresentar a tese da inconstitucionalidade do tributo de forma clara e fundamentada no MS. 2. Prequestionado: Insistir na análise da questão, mesmo que o MS tenha sido extinto, por meio de embargos de declaração ou outros recursos que pudessem levar à apreciação do tema. Se a tese não foi analisada, o RE pode ser considerado inadmissível por falta de prequestionamento, conforme as súmulas do STF e do STJ que tratam da necessidade de que a matéria tenha sido debatida nas instâncias inferiores.

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