O termo culturalismo jurídico é utilizado para fazer referência a uma série de correntes filosóficas que consideram o Direito um produto da cultura. Essa percepção faz com que a análise do Direito não possa prescindir da base histórica e material que lhe deu origem, nem da multiplicidade e diversidade de concepções do mundo e da vida.
Logo, a noção de culturalismo jurídico mostra uma grande afinidade com o sentido antropológico de cultura. De fato, na primeira definição científica de cultura, elaborada por Edward Burnett Tylor, dizia-se o seguinte: “cultura ou civilização, tomada em seu mais amplo sentido etnográfico, é aquele todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, lei, costume e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem na condição de membro da sociedade. ”
Logo, culturalismo jurídico não se confunde com direitos culturais ou direito à cultura – temas que tratamos e trataremos em outro momento.
Culturalismo jurídico é um termo utilizado para se referir as correntes filosóficas que consideram o Direito um produto da cultura.
Para tais correntes, a análise do Direito não pode dispensar a base histórica e material que lhe deu origem, nem da multiplicidade e diversidade de concepções do mundo e da vida.
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