Todos os seres vivos reconhecem o caminho que melhor se adapta à sua vida e o que lhes é estranho ou prejudicial, e desta forma calcula (como já mencionado), que é uma auto-replicação ininterrupta (autopoiese), construindo e processando a Biologia Tecidual (MATURANA; VARELA, 1997, p. 128). Essa computação viva é a forma como há contexto. Portanto, é preciso concordar com o que Maureen disse computo ergo sum, sum ergo computo (eu calculo, logo existo; existo, logo calculo). O conceito básico de Morin é que conhecimento não significa apenas cálculo, mas sempre significa cálculo. Vale ressaltar que Morin estabeleceu a distinção entre computação de célula única e organismos com neurônios. Neste último, a computação é mais complexa, significando aprendizado e memória, permitindo que os organismos façam o seguinte: Traduza em símbolos e sistemas de símbolos, depois em desenvolvimento cerebral, ideias, teorias e talvez representações. Tradução construtiva baseada em princípios e regras, permitindo a construção de sistemas cognitivos que expressam significados a partir de símbolos e símbolos. Finalmente, resolva o problema: Morin concorda que cogitate é GPS (Universal Problem Solver). Mais uma vez, os fatores de socialização são muito importantes na formação dos processos cognitivos e, portanto, possuem uma extraordinária capacidade de aprendizado, que não é possuída por nenhum outro ser vivo na Terra.