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Qual é a importância da analogia e da equidade para o direito ?

💡 3 Respostas

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Manoel Urbano de Sá Neto

DE MODO BEM SIMPLES:

INTEGRAR O DIREITO NO CASO DE LACUNA LEGAL (FALTA DE DISCIPLINA)

NO CASO DA EQUIDADE, APENAS PARA OS CASOS 

EXPRESSAMENTE AUTORIZADOS POR LEI.

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Jairo Santana

Primeiramente é necessário separar os institutos, ou seja : Analogia no Direito, é a forma de interpretação, onde se baseia em algum outro fato semelhante, para dar a um caso a mesma resposta. Equidade, adaptação da regra existente ao caso concreto. queserve de base, para as decisões, servem de orientação ao Juiz, no momento em que o mesmo apresenta a sua decisão, é importante para que nenhuma decisão equivocada seja tomada, é um conjunto de regras, que foi tomado como norma para a toda situação concreta” Alei não pode ser moldada, mas pode ser adaptada para diversos casos, adaptando então, uma regra, uma lei, para um caso concreto, buscando deixar a decisão final, mais perto possível de ser justapara ambas as partes..
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DLRV Advogados

Ambos são métodos de integração que têm o condão de suprir as lacunas do ordenamento jurídico.

Explicamos melhor:

A integração se dá quando uma totalidade jurídica apresenta uma incompletude insatisfatória, havendo lacunas. Tais lacunas devem ser ocupadas mediante métodos de integração.

Em outras palavras, temos uma lacuna, num sistema de normas qualquer, se há fatos que não podem ser regulados pelo sistema.

A problemática das lacunas tem dois aspectos: o primeiro se refere a sua configuração sistemática. É o problema da completude do ordenamento. O segundo refere-se à questão de, admitida a incompletude, sabermos como devem ser preenchidas as lacunas.

As incompletudes são resolvidas mediante técnicas de integração.

“Art. 4º LINDB. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito”.

Também podem ser resolvidas por equidade, e pela jurisprudência.

Analogia, em específico, consiste em julgar casos semelhantes de maneira semelhante. Segundo Francisco Ferreira, "consiste em aplicar à hipótese não prevista especialmente em lei dispositivo relativo a caso semelhante. Nesse caso, o magistrado estende um preceito legal a casos não diretamente compreendidos na descrição legal, porém, semelhantes".

"A analogia pode ser legal (legis), quando o juiz pega uma única lei que regula o caso parecido e aplica-a por analogia; ou jurídica (iuris), quando o juiz pega um conjunto de normas e aplica por analogia diante da lacuna, não utilizando apenas uma única lei como paradigma."

Já a equidade, segundo Ferraz Jr., é "o sentimento do justo concreto, em harmonia com as circunstâncias e adequado ao caso. O juízo por equidade, na falta de norma positiva, é o recurso a uma espécie de intuição, no concreto, das exigências da justiça enquanto igualdade proporcional”.

 

 

 

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