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mecanismos de ação da cólera

porque que o aumento de AMPc abre canais de Cl- nas membranas de células da mucosa intestinal? 

💡 2 Respostas

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Camila Godoz

A coléra éuma doença aguda que resulta da colonização do intestino delgado pelo Vibrio Cholerae cuja patogenicidade se deve basicamente a produção da toxina colérica e diarréia de tipo secretora. O tempo de incubação é de 12 horas a 5 dias e se o Vibrio sobrevive al pH gastrico ele penetra na mucosa intestinal, se adere aos receptores e se multiplica. Na borda em escova o Microorganismo produz a toxina colerica. Parece que a neuramidasa que é produzida por ele atua nos gangliosideos do intestino transformando-os, com isso o numero de receptores para a toxina aumenta. Uma vez que a toxina esta unida ao receptor, a fração chamada A1 se transloca pra dentro da celula e dá como produto final o aumento do AMPc intracelular. Esse aumento leva a um aumento daliberação ativa do cloro e pelo cloro aumenta o HCO3 e potassio com inibição da absorção de sódio pelas celulas intestinais.

OS CANAIS DE CL- SÃO CANAIS IONICOS E SÃO ATIVADOS TANTO POR MUDANÇAS DE VOLTAGEM COMO POR LIGANDOS ENDÓGENOS COMO O AMPc E TAMBEM POR FORÇAS FISICAS COMO A DILATAÇÃO CELULAR.

 

 

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RD Resoluções

Quando a toxina da cólera é liberada das bactérias no intestino infectado, ela se liga às células intestinais conhecidas como enterócitos através da interação da subunidade B pentamárica da toxina com o receptor de gangliosídeo GM1 na célula intestinal, desencadeando endocitose da toxina.


Em seguida, a toxina A/B da cólera deve sofrer clivagem do domínio A1 do domínio A2 para que a A1 se torne uma enzima ativa. Uma vez dentro do enterócito, a enzimático fragmento A1 da toxina A subunidade entra no citosol, onde ativa a proteína GGuma por meio de uma reação de ribosilação de ADP que atua de modo a bloquear a proteína G na sua forma ligada a GTP, assim, continuamente estimulando adenilato ciclase para produzir AMPc.  Os altos níveis de AMPc ativam o regulador da condutância transmembrana da fibrose cística (CFTR), causando um dramático efluxo de íons e água de enterócitos infectados, levando à diarréia aquosa.


fonte

1.http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:OX4HrKdOZHkJ:www.cives.ufrj.br/informacao/colera/col-iv.html+&cd=12&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

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