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Hormônios

Qual o papel dos hormônios EPINEFRINA e GLUCAGON relacionado com a demanda de glicose e mobilização dos ác. Graxos do tecido adiposo?

💡 2 Respostas

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Suhelen Lima

A Epinifrina prepara o organismo para um esforço físico, como uma atividade física, e atua como neurotransmissor trabalhando com o sistema nervoso simpático, podendo estimular secreção de hormônios como insulina e o próprio glucagon, ela é conhecida como adrenalina, combinada com a insulina. O glucagon transporta a informação que a glicose se encontra baixa. Quando os hormônios Epinifrina e Glucagon, são secretados em respostas a níveis baixos de glicose no sangue, eles ativam a adenilato ciclase na membrana do citoplasmática do adipócito, aumentando a concentração intracelular de um segundo mecanismo, o AMP cíclico, fosforila e assim ativa a lipase de triacilglicerois, hormônio sensível a qual catalisa a hidrolise de ligações ésteres dos triacilglicerois. Os ácidos graxos assim liberados passam do interior do adipócito para o sangue, onde se ligam a proteína albumina ou soroalbumina. Os ácidos graxos dissociamse da albumina e difundem-se para o citosol das células as quais servirão como combustíveis.  

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RD Resoluções

Para um melhor aproveitamento desse conteúdo é necessário relembrar conceitos sobre hormônios, em especial sobre a epinefrina e o glucagon, bem como o processo da lipólise, e os efeitos hormonais pelo corpo.


epinefrina também conhecida como adrenalina é um hormônio neurotransmissor responsável por preparar o organismo para situações ermegênciais ou de grande esforço. Dessa forma, em situações de stress, as glândulas suprarrenais secretam grandes quantidades de epinefrina fazendo com que que ocorra um preparo do organismo para grandes esforços físicos, estimulando o coração, elevando a tensão arterial, relaxando certos músculos e contraindo outros.

Dessa maneira, quando lançada na corrente sanguínea a epinefrina aumenta a frequência dos batimentos cardíacos e o volume de sangue por batimento cardíaco, elevando o nível de açúcar no sangue, gerando um estado de hiperglicemia, que estimularia a liberação de insulina pelo pâncreas, promovendo o processo de lipogênese que realiza a síntese de triglicérides e ácidos graxos. No entanto, como se trata de uma situação emergêncial, o organismo precisa de grandes quantidades de energia de maneira rápida, dessa forma a epinefrina estimula a liberação de glucagon pelo pâncreas, hormônio que inibe a insulia, promovendo a liberação de triglicerídeos armazenados no tecido adiposo bem como o glicogênio hepático armazenado no fígado, processo este conhecido como lipólise.

Sendo assim, pelo processo da lipólise, os triglicerídeos são quebrados em ácidos graxos e glicerol, onde no fígado o glicerol é transformado em glicose pelo processo da gliconeogênese, liberando glicose para a corrente sanguínea e para repor o glicogênio hepático. Há também a liberação de ácidos graxos livres na corrente sanguínea que podem ser usados como fonte de energia para suprir necessidades energéticas do organismo.

O excesso de epinefrina promove também o processo de fermentação lática nos músculos, onde as células musculares por se encontrarem em uma situação anaeróbica catabolizam moléculas de glicose de maneira parcial, para a produção de energia (ATP) para manter o funcionamento celular.


Dessa forma a liberação da epinefrina é responsável pro preparar o organismo para situações de emergencia, dessa forma precisa de bastante energia rapidamente, o que induz a liberação do glucagon que inibirá a insulina e promoverá a liberação de triglicerídeos armazenados no tecido adiposo para a formação de glicose e ácidos graxos livres, pelo processo da lipólise, regulando o nível de glicose no sangue e utilizando os ácidos graxos livres como fonte energética para o organismo.

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Para um melhor aproveitamento desse conteúdo é necessário relembrar conceitos sobre hormônios, em especial sobre a epinefrina e o glucagon, bem como o processo da lipólise, e os efeitos hormonais pelo corpo.


epinefrina também conhecida como adrenalina é um hormônio neurotransmissor responsável por preparar o organismo para situações ermegênciais ou de grande esforço. Dessa forma, em situações de stress, as glândulas suprarrenais secretam grandes quantidades de epinefrina fazendo com que que ocorra um preparo do organismo para grandes esforços físicos, estimulando o coração, elevando a tensão arterial, relaxando certos músculos e contraindo outros.

Dessa maneira, quando lançada na corrente sanguínea a epinefrina aumenta a frequência dos batimentos cardíacos e o volume de sangue por batimento cardíaco, elevando o nível de açúcar no sangue, gerando um estado de hiperglicemia, que estimularia a liberação de insulina pelo pâncreas, promovendo o processo de lipogênese que realiza a síntese de triglicérides e ácidos graxos. No entanto, como se trata de uma situação emergêncial, o organismo precisa de grandes quantidades de energia de maneira rápida, dessa forma a epinefrina estimula a liberação de glucagon pelo pâncreas, hormônio que inibe a insulia, promovendo a liberação de triglicerídeos armazenados no tecido adiposo bem como o glicogênio hepático armazenado no fígado, processo este conhecido como lipólise.

Sendo assim, pelo processo da lipólise, os triglicerídeos são quebrados em ácidos graxos e glicerol, onde no fígado o glicerol é transformado em glicose pelo processo da gliconeogênese, liberando glicose para a corrente sanguínea e para repor o glicogênio hepático. Há também a liberação de ácidos graxos livres na corrente sanguínea que podem ser usados como fonte de energia para suprir necessidades energéticas do organismo

O excesso de epinefrina promove também o processo de fermentação lática nos músculos, onde as células musculares por se encontrarem em uma situação anaeróbica catabolizam moléculas de glicose de maneira parcial, para a produção de energia (ATP) para manter o funcionamento celular.


Dessa forma a liberação da epinefrina é responsável pro preparar o organismo para situações de emergencia, dessa forma precisa de bastante energia rapidamente, o que induz a liberação do glucagon que inibirá a insulina e promoverá a liberação de triglicerídeos armazenados no tecido adiposo para a formação de glicose e ácidos graxos livres, pelo processo da lipólise, regulando o nível de glicose no sangue e utilizando os ácidos graxos livres como fonte energética para o organismo.

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