Buscar

semana 10

Em dezembro de 2009 João foi à praia e, desobedecendo às sinalizações dos salva-vidas, resolve entrar no mar em área considerada perigosa. Como não era bom nadador, João se vê preso em forte corrente que o leva para longe da praia. Em pânico e certo de que se afogaria, começou a chamar por socorro. Os salva-vidas prontamente atenderam ao chamado, mas João foi tirado da água já desacordado. Após recuperado e certo de que sua memória lhe ajudaria, João doa uma motocicleta ao salva-vidas Antonio, certo de que ele era seu salvador e deixando este fato expresso na escritura de doação. Passados alguns meses, João descobre que, na verdade, foi Carlos que lhe salvou. João pode anular essa doação? Fundamente sua resposta e, em caso afirmativo, indique em que prazo poderia fazê-lo?

💡 2 Respostas

User badge image

Danyelle Souza

Sim, o negócio poderá ser anulado alegando o erro, tendo em vista que João errou sozinho, por uma falsa percepção da realidade e que naquelas circunstâncias, qualquer um poderia se enganar, além do dolo de Antônio, que agiu de má-fé, sabendo que não era ele quem teria salvado João, peenchendo todos os requisitos para a caracterização do erro. Trata-se, potanto, de um erro essencial quanto à pessoa, por ter confindido Carlos com Antônio, devendo entrar com ação anulatória do negócio jurídico contra Carlos.

2
Dislike0
User badge image

Danyelle Souza

Ah, esqueci de dizer, o prazo é de 4 anos para pleitear a anulação, a partir do momento em que o indivíduo toma consciência do erro.

 

2
Dislike0

✏️ Responder

SetasNegritoItálicoSublinhadoTachadoCitaçãoCódigoLista numeradaLista com marcadoresSubscritoSobrescritoDiminuir recuoAumentar recuoCor da fonteCor de fundoAlinhamentoLimparInserir linkImagemFórmula

Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta

User badge image

Outros materiais