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1953 e 1954

o Que aconteceu na psicologia social em 1953 e 1954?

💡 4 Respostas

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Giselle Marques

"Os anos de 1950 e 1960 assistem à renovação do interesse pelas pesquisas sobre influência social e processos intergrupais, conduzidas, sobretudo, sob a liderança de Asch e Leon Festinger. Asch (1952), na esteira dos trabalhos anteriores de Sheriff (1936) sobre formação de normas sociais, já citados, interessa-se pela análise dos processos que levam os indivíduos a se conformarem com as normas do grupo ao realizarem julgamentos, ainda quando se torna evidente que tais julgamentos estão incorretos. Seus estudos sobre conformidade suscitaram uma série de desdobramentos posteriores, relacionados à investigação dos diferentes fatores que influenciavam tal fenômeno, além de inspirarem os experimentos clássicos de Milgram (1965), sobre obediência à autoridade.

Festinger (1954), sob a influência das investigações realizadas por Lewin, propõe a teoria dos processos de comparação social, na qual defende que as pessoas necessitam avaliar suas habilidades e opiniões a partir de comparações realizadas com outros indivíduos que lhes são similares. A referida teoria suscitou uma série de experimentos, reemergiu algumas vezes ao longo dos anos 70 e encontra-se solidamente estabelecida no momento atual, sendo usada, de forma recorrente, como mecanismo explanatório dos processos de formação da identidade pessoal e social (Goethals, 2003). Posteriormente, Festinger (1957) introduz a teoria da dissonância cognitiva, na qual estabelece que as pessoas são motivadas a procurar o equilíbrio entre suas atitudes e ações. Nesse sentido, quando instadas a mudar seu comportamento, mostram-se propensas a modificar também suas atitudes, de modo a restabelecerem o equilíbrio entre ações e atitudes. Apesar de ter sido alvo de críticas, a referida teoria foi uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento da Psicologia Social Psicológica nas décadas seguintes (Rodrigues, Assmar & Jablonski, 2000), tendo propiciado um grande número de pesquisas experimentais rigorosas, conduzidas com a finalidade de testar seus vários pressupostos.

As teorias da atribuição irão dominar o cenário sociopsicológico norte-americano a partir do final dos anos de 1960 e durante os anos de 1970 e 1980, numa evidência da ascensão progressiva do cognitivismo no campo da Psicologia Social Psicológica. Apoiando-se nos pressupostos sobre as relações interpessoais antecipados por Heider (1944, 1958), as referidas teorias e seus desdobramentos (Jones & Davis, 1965; Kelley, 1967; Ross, 1977; Weiner, 1986) vão se debruçar sobre os processos cognitivos responsáveis pelos julgamentos sociais, isto é, pelos mecanismos que levam o indivíduo a perceber e atribuir causas internas (pessoais) ou externas (situacionais) ao comportamento do outro, bem como sobre os erros e vieses que interferem em tais processos. As investigações desenvolvidas no âmbito das teorias atribuicionais contribuíram não apenas para a elucidação de alguns dos princípios que governam o pensamento social, mas também para a maior compreensão de outros fenômenos psicossociais, como, por exemplo, a depressão e o ajustamento conjugal (Goethals, 2003)."

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Andre Smaira

Essa questão envolverá conhecimentos históricos sobre a história da Psicologia Social.


Em 1953, ocorreu o primeiro Congresso Brasileiro de Psicologia, realizado em Curitiba, Paraná. Nesse evento, foi criada a Associação Brasileira de Psicologia.

Além disso, a especialização em psicologia clínica foi iniciada na FFCL (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) da USP (Universidade de São Paulo) e houve a publicação do livro Psicologia Moderna de Klineberg.

E em 1954, foi realizado o Primeiro Congresso Latino-Americano De Saúde Mental, em São Paulo. Além da criação de uma clínica de orientação em uma escola estadual na cidade de São Paulo para promover serviços de higiene mental, e a criação de consultórios psicológicos em escolas em alguns bairros da cidade.

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Andre Smaira

Essa questão envolverá conhecimentos históricos sobre a história da Psicologia Social.


Em 1953, ocorreu o primeiro Congresso Brasileiro de Psicologia, realizado em Curitiba, Paraná. Nesse evento, foi criada a Associação Brasileira de Psicologia.

Além disso, a especialização em psicologia clínica foi iniciada na FFCL (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) da USP (Universidade de São Paulo) e houve a publicação do livro Psicologia Moderna de Klineberg.

E em 1954, foi realizado o Primeiro Congresso Latino-Americano De Saúde Mental, em São Paulo. Além da criação de uma clínica de orientação em uma escola estadual na cidade de São Paulo para promover serviços de higiene mental, e a criação de consultórios psicológicos em escolas em alguns bairros da cidade.

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