“O CPC estabelece que a prova documental será produzida com a petição inicial (art. 396), admitindo, o art. 397, a juntada de outros documentos a qualquer tempo quando novos ou quando destinados a fazer prova de fatos articulados ao longo do procedimento.
A qualquer momento. Entretanto, vai depender muito do tipo de documento, como provas, podendo o Juiz indeferir a juntada caso nao tenha juntado na Petição Inicial ou na Contestação.
A regra é que a juntada se dê na petição inicial (autor), na contestação (réu) ou na primeira manifestação (terceiro interessado).
Mas é possível a juntada de documentos novos a qualquer tempo, mas desde que sejam para comprovar ou contrapor fatos supervenientes, ou seja, aqueles ocorridos após a apresentação da petição inicial ou da contestação ou, ainda, quando for impossível a sua juntada anterior, por qualquer motivo, ainda que o fato já houvesse ocorrido, devendo a parte interessada na juntada justificar perante o juízo o porquê de não tê-la feito anteriormente (art. 435, do CPC).
"Art. 435 É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos.
Parágrafo único. Admite-se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá-los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5o."
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Direito Processual do Trabalho e Direito do Trabalho
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