O pacto de São José reafirma vários dos Direitos fundamentais, que posteriormente foram incorporados à CF brasileira de 1988 enumerados em seu artigo quinto.
A Convenção Americana de Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San José da Costa Rica, é um tratado internacional de Direitos Humanos entre os países-membros da OEA que foi subscrito durante a Conferência Especializada Interamericana de Direitos Humanos, em 22 de novembro de 1969, na cidade de San José na Costa Rica.
Esta Convenção consagra diversos direitos civis e políticos, entre outros: o direito ao reconhecimento da personalidade jurídica, o direito à vida, direito à integridade pessoal, direito à liberdade pessoal e garantias judiciais, direito à proteção da honra e reconhecimento à dignidade, à liberdade religiosa e de consciência, à liberdade de pensamento e de expressão, e o direito de livre associação.
O Brasil a ratificou em 1992.
A jurisprudência do STF é de que os tratados internacionais que versam sobre direitos humanos aprovados antes da EC 45/04, ou seja, sem o trâmite de emendas constitucionais, são considerados normas supralegais.
As normas trazidas pela referida convenção então tem status de norma supralegal e infraconstitucional na pirâmide hierarquica do ordenamento jurídico brasileiro, isto é, está acima das leis ordinárias e complementares, e abaixo da constituição.
O Pacto de San José da Costa Rica foi aplicado pelo STF em caso de grande importância, no qual restou impedida a prisão civil do depositário infiel.
O referido pacto repudia a prisão do depositário infiel, aceitando somente a prisão civil por débito alimentar.
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Direitos Humanos e Direitos Humanos Fundamentais
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