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TIPIFICAÇÃO POR APROPRIAÇÃO INDEBITA, CONDENAÇÃO POR PECULATO FURTO

O Ministério Público denunciou Ronaldinho pelo crime de apropriação indébita, pois apropriou-se de um bem movel que tinha posse. Ao final da instrução criminal, restou demonstrado que Ronaldinho não tinha posse, que o bem foi subtraido, bem como se confirmou que o mesmo é funcionario publico e se valeu das facilidades de seu cargo para realizar a subtração do bem.
O MP pugnou pela condenação do réu nos termos da denuncia e a defesa pediu absolvição, mas, diante dos fatos apresentados, o juiz condenou Ronaldinho pelo delito de peculato-furto. Agiu corretamente em condena-lo pelo crime acima? Como advogado de Ronaldinho, quais os argumentos você utilizaria na defesa? Mencione os princípios.

💡 2 Respostas

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marcio barbosa

Agiu corretamente o juiz- peculato furto : quando o funcionario publico, rouba o bem pubico mesmo sem ter pose do bem.

Argumento de defesa: É notório que o Sr. Ronaldinho utilizou-se do bem  a fim de realizar um serviço próprio, mas também é observado que foi em caso de necessidade e ainda fora de seu horário de trabalho, o qual a sua atitude não interferiu em sua jornada de serviço, pois o meu cliente tem muita responsabilidade com o que faz, nota-se ainda que o fato só ocorreu uma vez, e ele não agiu de má-fé, pois o meu cliente devolveu o bem,  em momento algum pensou em prejudicar o seu serviço ou tomar posse de um bem que não lhe pertence;

principio do contraditorio e ampla defesa.

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Caroline Nascimento

Apropriação indébita é o crime previsto no artigo 168 do Código Penal Brasileiro que consiste no apoderamento de coisa alheia móvel, sem o consentimento do proprietário. O criminoso recebe o bem por empréstimo ou em confiança, e passa a agir como se fosse o dono. O crime pode ser confundido com o crime de furto, mas a principal diferença é que no furto, a intenção de apropriação da coisa é anterior à sua obtenção, na apropriação indébita, o agente tem acesso ao bem de forma legal, mas depois que recebe o bem, resolve apoderar-se do mesmo ilicitamente, ou seja, a pessoa deixa de entregar ou devolver ao seu legítimo dono

Artigo 312 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940

Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
Peculato culposo
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.
Peculato mediante erro de outrem
 
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