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O surdo precisa ser oralizado para se integrar na sociedade ouvinte?Não. A oralização deixou marcas profundas na vida da maioria dos surdos. Oralizar ésinônimo de negação da língua dos surdos. É sinônimo de correção, de imposição detreinos exaustivos, repetitivos e mecânicos da fala. De acordo com A lexandre GrahamBell, no Congresso de Milão de 1880, “a surdez era uma aberração para a humanidade,pois perpetuava características genéticas negativas”. N esse cenário, internatos de surdos,casamentos ente eles e qualquer tipo de contato eram proibidos, e tal proibição foientendida como medida preventiva, capaz de ‘salvara raça humana. Contribuindo paranegação da língua de sinais. A escritora cita um exemplo atual dedois irmãos que ondeum f oi oralizado e a outra não e sobre os impasses e preconceitos que os surdos temsobrea oralização e a tentativa de imposição deuma cultura ouvinte. Portanto, nosdiscursos que quem defende veemente a língua de sinais é recorrente ouvir a máxima,“surdo que é surdo defende e só usa a língua de sinais”, então, é papel de todos e aindamais dos ouvintes, respeitar a língua de sinais e o direito do surdo a ser educado emsinais, devemos também respeitar o direito do daqueles surdos que optam por tambémfalar (oralizar) a língua portuguesa. “O perigo está quando certas decisões são impostas e,as imposições e opressões, sabemos, vêm de todos os quadrantes”, mencionando aautora.
O surdo precisa ser oralizado para se integrar na sociedade ouvinte?
Não. A oralização deixou marcas profundas na vida da maioria dos surdos. Oralizar é
sinônimo de negação da língua dos surdos. É sinônimo de correção, de imposição de
treinos exaustivos, repetitivos e mecânicos da fala. De acordo com A lexandre Graham
Bell, no Congresso de Milão de 1880, “a surdez era uma aberração para a humanidade,
pois perpetuava características genéticas negativas”. N esse cenário, internatos de surdos,
casamentos ente eles e qualquer tipo de contato eram proibidos, e tal proibição foi
entendida como medida preventiva, capaz de ‘salvara raça humana. Contribuindo para
negação da língua de sinais. A escritora cita um exemplo atual dedois irmãos que onde
um f oi oralizado e a outra não e sobre os impasses e preconceitos que os surdos tem
sobrea oralização e a tentativa de imposição deuma cultura ouvinte. Portanto, nos
discursos que quem defende veemente a língua de sinais é recorrente ouvir a máxima,
“surdo que é surdo defende e só usa a língua de sinais”, então, é papel de todos e ainda
mais dos ouvintes, respeitar a língua de sinais e o direito do surdo a ser educado em
sinais, devemos também respeitar o direito do daqueles surdos que optam por também
falar (oralizar) a língua portuguesa. “O perigo está quando certas decisões são impostas e,
as imposições e opressões, sabemos, vêm de todos os quadrantes”, mencionando a
autora
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