normas
Vários juristas apresentam diversas classificações para as normas, e para entende-las é necessário que se atente para as variantes, e, assim, salienta-se as mais correntes:
• Quanto ao sistema que pertencem: essa classificação relaciona-se ao local de atuação das normas, podendo ser nacionais, quando as normas devem ser observadas no limite de um país; de Direito estrangeiro, quando apesar de pertencerem a outro país, poderá ser aplicada no território do outro, pelas relações diplomáticas que possuem, e de Direito uniforme, quando dois ou mais países adotam as mesmas leis, que são usadas nos dois territórios.
- No espaço: as normas podem ser gerais ou locais. Gerais são aquelas que valem em todo o território nacional, sendo essas as leis federais, e as locais, são aquelas que atuam apenas em parte do território, podendo ser as leis federais, estaduais ou municipais.
- No tempo: podem ser de vigência por prazo determinado, quando a própria lei determina o período que irá atuar, e de vigência por prazo indeterminado, quando a lei não prevê esse período de duração de sua atuação.
- Âmbito material: podem ser de Direito Publico, quando o Estado seria uma das partes da relação, e impõe seu poder, verificando, dessa forma, uma relação de subordinação, e de Direito Privado, na as partes são tidas como iguais, numa relação de coordenação.
• Quanto à hierarquia: por essa classificação podem ser: constitucionais, que decorrem da Constituição Federal, ou de suas emendas. É a norma mais importante do país, não podendo ser contrariada em nenhuma hipótese. Complementares, que complementam algumas omissões da Constituição Federal. Possuem hierarquia logo abaixo das normas constitucionais. Num plano inferior se encontram as leis ordinárias, que são as leis, medidas provisórias e leis delegadas. Depois as normas regulamentares, advindas dos decretos e as individualizadas, decorrentes de testamentos e sentenças.
- Perfeitas quando a sanção para o descumprimento da norma é a nulidade do ato, ou seja, age como se o ato nunca tivesse existido.
- Mais que perfeita: além de considerar nulo o ato na hipótese de descumprimento, a norma prevê sanção para aquele que violou a norma.
- Menos do que perfeita: quando o descumprimento da norma é combatido apenas com a sanção (penalidade).
- Imperfeita: quando não prevê nem a possibilidade de sanção ou nulidade do ato como conseqüência do descumprimento da norma.
- Perfeitas quando a sanção para o descumprimento da norma é a nulidade do ato, ou seja, age como se o ato nunca tivesse existido.
- Mais que perfeita: além de considerar nulo o ato na hipótese de descumprimento, a norma prevê sanção para aquele que violou a norma.
- Menos do que perfeita: quando o descumprimento da norma é combatido apenas com a sanção (penalidade).
- Imperfeita: quando não prevê nem a possibilidade de sanção ou nulidade do ato como conseqüência do descumprimento da norma.
a) Normas mais que perfeitas - são aquelas cuja violação do seu conteúdo possibilita a nulidade ou anulabilidade do ato ou negócio, com o restabelecimento da situação anterior, sem prejuízo da imposição de uma penalidade ao seu ofensor.
b) Normas perfeitas - trazem em seu conteúdo somente a previsão de nulidade ou anulabilidade do ato ou negócio jurídico, conforme o que consta no art. 167 do CC.
c) Normas menos que perfeitas - preveem a aplicação de uma sanção ao violador, sem a declaração de nulidade ou anulabilidade do ato ou negócio jurídico.
d) Normas imperfeitas - a violação dessa norma não acarreta qualquer sanção ou consequência jurídica, como acontece com as previsões que constam da Constituição Federal.
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