A fungibilidade entre as ações possessórias dá maior fluidez ao andamento processual e auxilia na garantia do dirieto pleiteado:
"Art. 554. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará
a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela
cujos pressupostos estejam provados."
Segundo o princípio da fungibilidade das ações possesórias, é possível que a propositura de um ação possessória de forma equivocada seja admitida pelo juízo como outra ação, independentemente do nome que tenha sido atribuída à petição inicial (e.g. ajuizada ação de manutenção da posse quando há mero receio de que o direito de posse venha a ser recebido, o juízo poderá receber a ação como interdito proibitório).
O mesmo princípio admite que determinada ação proposta prossiga com tipologia diversa, em caso de evolução da ofensa ao direito de posse, sem ncessidade de propositura de nova ação. Assim, exemplificando, ajuizada corretamente ação de manutenção de posse, quando havia turbação, esta prosseguirá como ação de reintegração de posse, caso a turbação se torne esbulho, sem necessidade de extinção do processo com ajuizamento de outro diverso.
A previsão é trazida pelo art. 554, do CPC:
"Art. 554. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados."
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