Não. Consoante o entendimento de José dos Santos Carvalho Filho, trata-se de mera expectativa de direito, não vinculando, portanto, a administração pública que pode, em conformidade com o princípio da supremacia do interesse público, embasado nos interesses da administração, deixar de contratar aquele que figurou enquanto vencedor do certame licitatório.
O Princípio da Adjudicação Compulsória determina que a administração pública atribua o objeto da licitação ao vencedor, e somente a ele. Além disso, impede que se abra nova licitação enquanto válida a adjudicação anterior. No entanto, é possível que o vencedor não chegue a celebrar o contrato por motivos como a anulação do procedimento ou a revogação da licitação.
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Licitação e Contratos Administrativos
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