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O STF tem promovido o arquivamento implícito, apenas quando o Ministro, requer ao Ministério Público o aditamento da ação penal pública sobre uma lacuna na denúncia de algum fato investigado ou algum dos indiciados, sem justificação ou expressa manifestação deste procedimento. Sem a resposta do MP e nada havendo ao Ministro o que fazer de ofício, não se pronuncia sobre os fatos omitidos na peça de acusação, consumando o arquivamento implícito.
Sobre o arquivamento indireto, quando o Ministério Público se manifesta declinando da sua atribuição, ou seja, declara-se incompetente para a postulação do feito, o STF tem utilizado duas possíveis decisões, no sentido de concordar com o Ministério Público, e determinar a remessa da ação para a Justiça competente ou não concordar com o Ministério Público, aplicando a regra do art. 28 do CPP.
Arquivamento implícito é o fenômeno através do qual o titular da ação penal pública (Ministério Público), deixa de incluir na denúncia algum fato investigado ou algum dos indiciados, sem justificação ou expressa manifestação deste procedimento, sendo que esse arquivamento irá se consumar quando o juiz não se pronunciar com relação aos fatos omitidos na peça de acusação.
O arquivamento implícito tem duplo aspecto. Subjetivo, quando a omissão refere-se a um ou mais indiciados, e objetivo, quando concernente a fatos investigados não considerados na decisão.
O aludido arquivamento não tem previsão legal e decorre da omissão conjunta do membro do Ministério Público e do magistrado.
O arquivamento indireto surge quando o membro do Ministério Público se vê sem atribuição para oficiar em um determinado feito e o magistrado, por sua vez, se diz com competência para apreciar a matéria.
O arquivamento indireto nada mais é do que uma tentativa por parte do membro do Ministério Público de arquivar a questão em uma determinada esfera.
O exemplo clássico de arquivamento indireto é quando um promotor de justiça entende que os fatos ali investigados são de competência da Justiça Federal e o juiz entende ser ele competente. Dessa decisão não cabe o recurso em sentido estrito
previsto no artigo 581, inciso II, do Código de Processo Penal, pois, nesse caso, o juiz se declara incompetente e não competente.
O arquivamento dos documentos compreende a sequência de operações intelectuais e físicas que visam à guarda ordenada de documentos, além de assegurar a preservação e o acesso de conjuntos arquivísticos, desde sua formação na fase corrente até a sua destinação final. Para que a guarda dos documentos seja ordenada, a escolha do método de arquivamento é essencial. Devem-se considerar as características dos documentos a serem classificados, identificando o aspecto pelo qual o documento é mais frequentemente consultado. Acerca do arquivamento dos documentos, julgue como verdadeiras ou falsas as afirmações abaixo:
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Direito Processual Penal I
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•UNIC
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