Pedro ingressou com uma ação de cobrança em face da empresa Monsenhor. Diante da dissolução irregular da empresa, o autor requereu a desconsideração da personalidade jurídica com o objetivo de viabilizar a condenação dos sócios ao pagamento da respectiva dívida. O Juiz indeferiu o requerimento de desconsideração da personalidade jurídica e, após a fase instrutória, condenou a empresa ré a pagar o montante devido. Pedro interpôs recurso de apelação contra a sentença condenatória visando reformar tão a decisão que indeferiu a desconsideração da personalidade jurídica. Diante do caso, assinale a opção correta: | ||
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Pedro agiu corretamente, considerando que cabe ao recorrente optar entre interpor agravo de instrumento contra decisões interlocutórias no prazo legal ou impugnar todas as decisões interlocutórias no recurso de apelação em razão da ausência de preclusão das questões incidentes na Lei nº 13.105/2015. | ||
Pedro agiu corretamente, considerando que não há mais preclusão das decisões interlocutórias proferidas ao longo do processo. | ||
Pedro agiu equivocadamente, pois somente cabe impugnação de decisões interlocutórias, em preliminar de recurso de apelação, quando o recorrente pretender, também, a reforma do mérito julgado na sentença. | ||
Pedro agiu equivocadamente, pois, neste caso, operou-se a preclusão temporal considerando que não foi interposto agravo de instrumento no prazo legal, sendo incabível a impugnação da respectiva decisão interlocutória em sede de apelação. | ||
2a Questão (Ref.:201408848924) | Pontos: 0,1 / 0,1 |
Da decisão que recebe apelação: | ||
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cabe apelação. | ||
não cabe recurso. | ||
cabe agravo regimental. | ||
cabe agravo retido. | ||
cabe agravo de instrumento. | ||
3a Questão (Ref.:201408831548) | Pontos: 0,1 / 0,1 |
(XLIV Concurso para Magistratura do TJ/RJ) Sobre o princípio do duplo grau de jurisdição, é correto afirmar que: | ||
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não é garantia constitucional, mas a previsão expressa desse princípio, na Carta Magna, no sentido de propiciar a revisão da decisão judicial, impede a supressão, por lei ordinária, de qualquer recurso. | ||
é garantia constitucional expressa que assegura à parte o direito de ter a decisão judicial revista e que veda a edição de lei ordinária que venha a suprimir recursos previstos no sistema. | ||
não é garantia constitucional expressa na Carta Magna, pelo que é perfeitamente possível a edição de lei ordinária que venha suprimir algum recurso previsto no sistema. | ||
é garantia constitucional expressa, constituindo cláusula pétrea, que garante aos jurisdicionados o direito de recorrer, através dos meios recursais previstos no sistema, que não podem ser suprimidos. | ||
4a Questão (Ref.:201408848698) | Pontos: 0,1 / 0,1 |
Acerca da apelação no Novo CPC, assinale a alternativa CORRETA: | ||
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Os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, após juízo de admissibilidade. | ||
O apelado será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, salvo nos embargos de terceiro, quando o prazo será de 10 (dez) dias. | ||
As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. | ||
Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o apelante para apresentar contrarrazões no prazo de 5 (cinco) dias. | ||
A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá: I - os nomes e a qualificação das partes; II - a exposição do fato e do direito; III - as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade; IV - o pedido de nova decisão; V - provas a serem usadas pelo recorrente. | ||
5a Questão (Ref.:201408855929) | Pontos: 0,1 / 0,1 |
(...) É sabido que o processo civil brasileiro foi concebido a partir de uma visão individualista, onde a filosofia era pautada pelo liberalismo, preocupando-se, apenas, com a eliminação de conflitos no campo individual, garantindo-se a propriedade privada, a liberdade individual e a autonomia da vontade (...) e mesmo com mecanismos voltados às tutelas coletivas, como ação civil pública, ação popular, lei de improbidade administrativa, lei n. 6938/81 sobre o meio ambiente, código de defesa do consumidor e mandado de segurança coletivo, (...) continuam subsistindo as demandas repetitivas ou demandas de massa, voltadas à mesma tese jurídica, as quais necessitam de uma dogmática diferenciada, onde as soluções para casos de mesma fundamentação jurídica tenham uniformidade e garantam uma maior racionalização nos julgamentos. (NETO, Ney Castelo Branco. Primeiras impressões sobre o incidente de resolução de demandas repetitivas no projeto do novo CPC. Disponível em . Acesso em: 16 de maio de 2015, p.267). Em mesmo sentido, o IRDR pode ser conceituado como incidente pelo qual "são apreciadas somente questões comuns a todos os casos similares, deixando a decisão de cada caso concreto para o juízo do processo originário, que aplicará o padrão decisório em consonância com as peculiaridades fático-probatórias de cada caso. (NUNES, Dierle, O incidente de resolução de demandas repetitivas do novo CPC: este ¿estranho¿ que merece ser compreendido. 2015. Disponível em . Acesso em: 13 de julho de 2015). Sendo certo que a sistemática proposta pelo NCPC valoriza a adoção dos precedentes, é possível visualizar a existência de outros mecanismos na nova norma para que se possa alcançar a formação do procedente. São eles: | ||
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Assunção de Competência, Repercussão Geral, Julgamento de Recursos Repetitivos. | ||
Assunção de Competência, com efeito diferido. | ||
Assunção de Competência, RESP e REXT. | ||
Recursos Ordinários com expansão subjetiva dos seus efeitos. | ||
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Equações Diferenciais Ordinárias
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Fisiologia Veterinária I
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