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Artigo 1.009 até 1.014. ➔ Cabimento da apelação artigo 1.009 código de processo civil (ampliação com reforma do agravo). ➔ O recurso é cabível em fase da sentença. Como sabe que a decisão é uma sentença? Quando é a última decisão que o juiz profere, finalizando o processo. ➔ Efeito suspensivo, artigo 1.012 do código de processo civil. • Tipos: I - homologa divisão ou demarcação de terras; II - condena a pagar alimentos; III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado; IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; V - confirma, concede ou revoga tutela provisória; VI - decreta a interdição. OPE LEGIS • Aquele efeito é concedido pela Lei. • É automático, sem necessidade de pedir o efeito. • Presente somente no recurso de apelação (acaba sendo um “convite” para atrasar a decisão). OPE JUDICIS • Efeito concedido pelo juiz no caso concreto e depende de pedido da parte. • Deve convencer o tribunal de que naquele caso é necessário o efeito suspensivo. • Dois requisitos que devem ser comprovados para obter o efeito: ➢ Fumus boni iuris (mostrar que o recurso é provável e possui argumentos sérios). ➢ Periculum in mora (mostrar ao tribunal que cumprir aquela decisão naquele momento, pode gerar um prejuízo futuramente que não poderá ser reparado depois). • Serve para todos os outros recursos que não a apelação. Exemplo: Uma decisão em que diz que deve ser demolido as partes de uma cobertura que está fora do regulamento do condomínio, contudo, pode ser pedido o efeito suspensivo para que não seja demolido as partes construídas na cobertura, até o momento que aquele recurso seja julgado, pois caso seja realizado a decisão e seja demolido, o prejuízo caso aquele recurso seja aceito será grande visto ter que construir tudo novamente. ➔ Processamento da apelação, artigo 1.010 e 1.011 do código de processo civil. ➔ Juízo de admissibilidade (Artigos 101, 932, 1010, CPC). • A segunda instância julga, mas a petição vai ser dirigida ao juiz de primeira instância. Apelação • Não é o juiz de primeira instância que faz o juízo de admissibilidade. A tarefa dele é burocrática. Não vai analisar a formalidade do recurso. Por que passa pelo juiz de primeira instância? Ocorre, para que ele possa fazer o juízo de retratação (ele pode reconsiderar, retratar e mudar a própria sentença - não é julgar, é se retratar - muito raro) e, quando uma das partes apela, o juiz de primeira instância vai intimar seu adversário para as contrarrazões (se manifestar sobre o recurso) – depois disso, ele manda para a segunda instância. • É o relator que fará o juízo de admissibilidade, ele que vai conhecer ou negar conhecimento ao recurso - depois, o colegiado fará o juízo de mérito. ➔ Efeito devolutivo (art. 1013, p 1° e 2°) • Que remetente as questões que foram tratadas no recurso, para apreciação do tribunal. • O juiz está vinculado ao pedido, em que a extensão do efeito devolutivo, é a quantidade de matérias a ser reapreciada, sendo prevista no caput do artigo 1.013 do CPC • Na apelação especificamente, a lei diz que a apelação tem um defeito devolutivo mais profundo que outros recursos (profundidade) e com isso, o tribunal tem autorização para se aprofundar nos fundamentos do recurso, podendo assim, rever outros argumentos mencionados. Exemplo: a decisão foi X e y, mas a apelação foi somente para X, entretanto, ao rejulgar o pedido, o tribunal devido a profundidade do efeito devolutivo, poderá rever o argumento Y. ➔ Aplicação da teoria da causa madura na apelação (julgamento per saltum) Art 1.013 p 3 e 4 Nas situações que o tribunal julga a apelação e teoricamente deveria ter que voltar os autos (voltar o caso a 1° instância) para tomar certas providências, mas agora em algumas situações que forem preenchidos certos requisitos, o tribunal de segunda instância poderá tomar essas decisões sem ter que transferir o processo, dando assim uma maior celeridade no processo. Hipótese 1: Na 1°instância foi provida uma sentença extinguindo o processo sem resolução de mérito, em que entende-se que uma das partes era ilegítima, e, em seguida é interposto o recurso de apelação para convencer o tribunal de que deveria ter sido julgado o mérito, e quando o tribunal (de 2° instância) julga essa ação, ele entende que a parte era legítima e que a decisão estava errada, neste caso, o tribunal deveria ter voltado o processo para 1° instância para ser julgado o mérito, só que com a nova lei, o próprio tribunal poderá julgar o mérito. Hipótese 2: Ao julgar a apelação o tribunal (2° instância), entendeu por anular certa sentença, por acreditar que o juiz de 1° instância julgou extra petita (fora do pedido), e ao invés de encaminhar novamente o processo para 1°instância para rever o processo, agora o juiz de 2° instância poderá julgar o processo devidamente. ➔ Não é todo o caso que será julgado deste modo, somente se a causa estiver madura, com todas as provas já produzidas. ➔ Tribunal não produz prova, com isso, caso deva produzir novas provas no processo, o juiz deverá encaminhar o processo de volta a 1° instância. • O tribunal só poderá reanalisar o conjunto probatório que já foi disposto na primeira instância. https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887448/artigo-1013-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15 ➔ Técnica de ampliação do colegiado (art. 942) • Ao ser interposta a apelação e se o acórdão que julgar a apelação, apresentar algum tipo de divergência entre os julgadores, o próprio tribunal, precisa de ofício instaurar uma nova sessão de julgamento, para julgar de novo. • Convocando quantos julgadores forem necessários, para a alteração do resultado. Exemplo: se for 2x1, será chamado mais duas pessoas para participar e julgar. (Número que poderia gerar reversão ao placar). • Acaba forçando mais rejulgamentos que anteriormente, aumentando o tempo do processo. • Acaba tento unanimidades forjadas no tribunal, para que não haja rejulgamentos sobre aquela questão (“sigo o relator”). • Válido somente para o acórdão que julgar a apelação.
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