Durante o último período glacial, muitas praias em todo o mundo situavam-se a dezenas ou mesmo centenas de quilômetros à frente. Com o fim da última glaciação, as águas do mar voltaram a subir até atingirem o nível atual.
Em todo o mundo, existem vestígios dessas praias antigas ao longo das plataformas continentais, ou seja, das beiradas dos continentes que estão cobertas pelas águas dos mares. Nas amostras retiradas dessas plataformas, os pesquisadores encontraram areia de praia, restos de conchas e grande quantidade de seres minúsculos chamados foraminíferos. Esses pequenos organismos de nome esquisito ajudam a contar a história das modificações da nossa costa nos últimos milhares de anos.
Os foraminíferos têm formas muito variadas, semelhantes a pequenas conchas. Os que foram encontrados naquelas antigas areias de praia se parecem muito com os que vivem próximos às praias de hoje. Isso é uma prova que aquele local de águas profundas já foi realmente uma praia há milhares de anos.
Os foraminíferos são eucariontes unicelulares heterotróficos do reino Protista. A utilização dos foraminíferos para a correlação de estratos teve início com Jozef Grzybowski que listou espécies de foraminíferos em poços e afloramentos e destacou aquelas que poderiam ser utilizadas para caracterizar biohorizontes e, através da correlação das assembléias de foraminíferos, pôde prever reservatórios (no início da busca do Petróleo) de hidrocarbonetos e identificar feições estruturais.
O que possibilita o estudo dos períodos glaciais através desses seres é a sua abundância no globo e sua propriedade de secretar uma carapaça (testa) geralmente calcária ou biogênicas que servem de registro fossílico. Os diversos estágios da evolução destes organismos mostraram se constituir em uma base adequada para a subdivisão do registro sedimentar.
Os foraminíferos são eucariontes unicelulares heterotróficos do reino Protista. A utilização dos foraminíferos para a correlação de estratos teve início com Jozef Grzybowski que listou espécies de foraminíferos em poços e afloramentos e destacou aquelas que poderiam ser utilizadas para caracterizar biohorizontes e, através da correlação das assembléias de foraminíferos, pôde prever reservatórios (no início da busca do Petróleo) de hidrocarbonetos e identificar feições estruturais.
O que possibilita o estudo dos períodos glaciais através desses seres é a sua abundância no globo e sua propriedade de secretar uma carapaça (testa) geralmente calcária ou biogênicas que servem de registro fossílico. Os diversos estágios da evolução destes organismos mostraram se constituir em uma base adequada para a subdivisão do registro sedimentar.
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