Juanito labor, de nacionalidade peruana, foi contratado por empresa brasileira, sediada em São Paulo capital, para executar serviço na cidade de Berlim, Alemanha. Uma vez nesta cidade, Juanito comete falta grave, sendo demitido por justa causa. Porém, entende que a dispensa não deveria haver ocorrido nestes termos, e contesta tal fato na Justiça alemã. Ante tal panorama, indaga-se: qual lei deverá ser aplicada ao caso? A justiça da Alemanha é competente para a demanda?
Uma das questões práticas que devem ficar explícitas ao trabalhador imigrante é a composição salarial. No Brasil, executivos estrangeiros não podem ganhar mais do que os brasileiros, por exemplo. Os imigrantes também não devem ultrapassar um terço da força de trabalho da organização.
Carolina Davies, sócia da área Trabalhista e Previdenciária do escritório Machado, Meyer, Sendacz, Ópice adverte que há casos em que o estrangeiro que vem como funcionário de uma empresa no exterior pode passar a receber mais do que seu chefe, no país de origem. Essa possibilidade ocorre porque o aumento salarial, no Brasil, segue dissídios, além de questões de mérito, que prevalecem em países como os Estados Unidos, por exemplo.
“A solução, nesse caso, é estabelecer um teto: salários acima de um valor específico têm um determinado de aumento. Isso é uma saída, inclusive, para manter a equiparação salarial com os profissionais brasileiros, também obrigatória”, explica.
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