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Com base no texto "Teoria literária: uma introdução (Jonathan Culler)qual o conceito de literatura e sua função?

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WillianEmily Kruscielski


Em todos os tempos à humanidade busca por intermédio da comunicação elabora através da língua e dos códigos linguísticos (linguagem) uma forma de registrar todos os tipos de expressões, reflexões sempre tendo em base o elo comunicativo entre o ser individual e o outrem. Formando quase um pacto, grandes especialistas da teoria literária analisam diretrizes distintas diante a conceituação; a constituição dos elementos que compõe a literariedade; o estudo estético, reflexivo, linguístico, eufônico e contextual. É possível garantir a sobrevivência de uma civilização sem permiti o direito às criações, expressões artísticas e literárias? 
Esta indagação preocupante possui diversos postulados que são delineadas por críticos-literários contemporâneos como: Jonathan Culler, inglês muito conhecido no Brasil pela sua obra aclamada Teoria Literária: Uma introdução (Literary Theory), que determina o estruturalismo, a desconstrução e esforço pela renovação de uma teoria literária estruturalista segundo as noções de competência literária, tendo como ponto de partida os estudos do americano Noam Chombsky, que destaca o conhecimento recaído ao leitor que é sistematizado pela convenção, pois a leitura crítica centraliza-se nas operações textuais até representações e compreensões do texto. A literatura também é vista diante perspectiva de um signo institucional, em que recompensa o esforço do leitor. O livro é composto por oito capítulos bem estruturados centralizando no estudo teórico da literatura,140 páginas: 1. O que é teoria?; 2. O que é Literatura e tem ela importância?; 3. Literatura e Estudos Culturais?; 4. Linguagem, Sentido e Interpretação;5.Retórica, Poética e Poesia; 6.Narrativa; 7.Linguagem Perfomativa; 8. Identidade, Identificação e o sujeito; e outros que constitui o apêndice, citações e índice remissivo. Retratação da literatura como signo institucional: 
A literatura é uma instituição paradoxal por que criar literatura é escrever de acordo com fórmulas existentes- produzir algo que parece um soneto ou que segue as convenções do romance- mas é também zombar dessas convenções, ir além delas. A literatura é uma instituição que vive de expor e criticar seus os próprios limites, de testar que acontecerá se escrevermos de modo diferente.(CULLER, 1993, p. 47)
Em contrapartida a literatura é colocada como um direito sob a pupila sociológica, ideológica e temporal dos maiores ícones da história sociocultural brasileira Antonio Candido Mello Souza em sua obra de destaque Vários Escritos, composto por 272 páginas e dividido em duas partes, em que a primeira constitui grandes analises sobre autores brasileiros importantes e a segunda sete capítulos claros e breves. O teórico nasce no Rio de Janeiro em 24 de julho de 1918, que além de crítico-literário é sociólogo, professor e militante. 
Dentre as múltiplas nuances dissonantes e consoantes, que são implantadas e averiguadas pelos especialistas que consagram uma inovadora percepção da aura literária, como um profundo estudo da estética, da atuação, da necessidade, das variadas formas de estruturações e significados da literatura. Apesar da complexidade e da falta de centralização do conceito de literatura ou literariedade é imensurável afirma veemente que esta é uma expressão essencial e insubstituível em toda a história civilizatória. Portanto se denotar sobrevivência como aspecto básico que perpassa superficialmente pela vida sem o estímulo de questionar, refletir e filosofar, nesse caso tem como sobreviver, todavia, os seres humanos não deve viver a sobrevida, pois estão vivos e permanecem pela motivação exercitada pelo raciocínio questionativo, pela arte de transformar a presença humana em representações de realidades internas e externas, portanto, sobreviver conotar muito além dos suprimentos das necessidades básicas. Desse ponto a literariedade tornar válvula primordial, sendo impossível a vida da humanidade sem esta. 
Em tonalidade formal e amistosa com leitor, o crítico literário Jonathan Culler desdobrar e averigua questões fundamentais da literatura e fenômenos não- literários, à critica a especialidade da literatura, portanto literareidade, entre outras que preocupam teóricos e críticos literários. Numa visão abrangente situa a literatura como signo institucional, objeto científico e teórico, estilizando a linguagem textual como todo orgânico. Na entrevista realizada pelo Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco em 2007, revela a perspicácia de Culler ao estudar literatura através da teoria: 
A teoria literária é uma tentativa de encontrar o sentido da experiência humana, da invenção humana de variadas espécies(...) A proporção em que a teoria literária e a crítica literária se aproximam da condição de ciência depende basicamente da concepção de ciência com a qual estamos operando. (Disponível:http://www.revistasusp.sibi.usp.br/) 
É notável que a teoria é um gênero absolutamente vasto, composto por quatro categorias de teorias: Interdisciplinar discurso feito fora de uma disciplina original; Analítica uma tentativa de compreender em conceitos básicos como a escrita a linguagem ou sentido ou sujeito ou sexo; Crítica ao senso comum conceitos reconhecidos como naturais; e a Reflexiva é reflexão sobre a reflexão caracterizado principalmente na literatura. O efeito enfático da teoria é o questionamento do senso comum em questão: ao sentido da fala e outro texto, a expressão da ideia escrita, a noção e sincronia da realidade. A teoria envolve o questionamento das premissas básicas que foram aceitas sem debates. Dentre estes prismas a literatura é uma teoria reflexiva, não somente conjuntos de suposições e operações interpretativas perante determinado texto. Como é exposto no segundo capítulo (O que é literatura e tem ela importância) de Culler: “A literatura é uma pratica na qual os autores tentam fazer avançar ou renovar a literatura e, desse modo é sempre implicitamente uma reflexão sobre a própria literatura.” (CULLER, 1999, p. 41), possuindo traços estilísticos de um romance: “A ‘literariedade’ da literatura pode residir na tensão entre o material linguístico e as expectativas convencionais do leitor a respeito do que é literatura” (Idem. p.42) 
Além da distinção das obras não-literárias e literárias, que apesar das complexas disparidades podem ser estudadas e analisadas de modos semelhantes. Diante as inconclusões, foi simplesmente denominado como literariedade dos fenômenos não-literários. Entretanto, não há uma exatidão, pois obras que são consideradas literárias como Janes Eye, da inglesa Charlotte Brönte tem mais semelhança que com uma obra autobiográfica do que com soneto. Também destaca o livro do russo Leon Tolstio A morte de Ivan Ilich, segundo Smith: “faz crer que escreve uma biografia, mas faz é fabricar uma.”(SMITH, 1978, p.30). Um conceito insatisfatório perante literatura é considerar como um conjunto de textos que os árbitros culturais detectam como pertencentes à literatura. Nesse contexto a literatura seria como ervas daninhas, que relaciona com tipologias de plantas que uma sociedade não cultiva, eliminando-as e brotando algures ou invés de deixar florescer outra coisa, portanto inexistem em essência e também abri outras indagações sobre: “O que está envolvido em tratar as coisas como literatura em nossa cultura ?”(Culler,1993, p.47). Para considerar um texto como parte integrada da literatura há precisão de estar vinculada pela conotação dos múltiplos significados e da linguagem transmitida, da função estética, e possuindo referente interno podendo ser ficcional mesmo assim apresenta verossimilhança.
Na segunda parte de Vários Escritos, capítulo O direito à literatura, retrata a necessidade vital da literatura e da sua a constituição como direito humano. Candido transforma o princípio do psicanalista austríaco Otto Ranke, considerando que:
Todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura, desde que chamamos folclore, lenda, chiste, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita das grandes civilizações (...) Podemos dizer que a literatura é o sonho acordado das civilizações. Portanto, assim como, não é possível haver equilíbrio psíquico sem o sonho durante o sono, talvez não haja equilíbrio social sem literatura. (CANDIDO,1995, p. 175)
Apesar da multiplicidade dos conceitos sobre a literariedade, há um confronto oscilante entre as definições dos elementos que compõe uma produção textual a sua organização, pressupostos e convenções. Pois esta é uma função das relações diferenciais do discurso literário e de outros discursos. Esta é centralidade analisada pela obra de Culler além de denotar o processo de transcendência do estudo literário, marcados nos séculos XVIII e XIX, pois estabelece-se a formação do ideal contemporâneo na obra inicialmente precoce de Lessing em seu livro Briefe die neueste literatur betreffend,(Cartas sobre a nova literatura), e posteriormente outro escrito em 1800 pela a crítica literária francesa Madame Staël, De La littératura considereé danas sés reportd avec lês instituions sociales (Sobre a Literatura Considerada em relações às instituições sociais), demonstrar um sentido moderno mais completo. Apenas com a instituição da crítica literária foi possível a instauração da especialização da literatura, e da literariedade, no qual coloca-se a questão do problema de distinção. Dessa forma, no início do século XX surgiram grandes concepções diante a problemática, formado por formalistas russos como Shklovski, Eichenbaun e Roman Osipovich Jakobson que debate os apontamentos dos historiadores da literatura e críticos literários que estão preocupados em analisar a psicologia , filosofia e biografia do autor, deixando de lado o vislumbre de uma ciência literária. 
A literariedade esclarecida por Eichenbaun detêm três fundamentais características: A primeira designa a linguagem como primeiro plano dentro dos procedimentos de foregrounding; a segunda estabelece a dependência dos textos, denotando a intertextualizações e interdiscursividades; e por último diante a perspectiva da integração composicional dos elementos e dos materiais utilizados em um texto. Todavia, há uma antítese relacionada com o primeiro plano, pois nem todas as literaturas fazem esta colocação, portanto, fica transparente a função poética. Como exposto por Roman, isto ocorre com slogan políticos I like Ike, utilizado na campanha presidencial americana de Dwight D.(“Ike”). Nesse aspecto a forma e o sentido compõe o efeito do todo, é notável a integração da escrita entre a intencionalidade que induz gostar de Ike, inscrita na mesma estrutura da linguagem. 
“Estudar algo como a literatura, essa explicação nos diz, é olhar sobretudo a organização de sua linguagem, não tê-la como a expressão da psique de seu autor ou como reflexo da sociedade que a produziu.” (CULLER, Jonathan.199 p.37). O contraste é ligeiramente aparente ao cruzam as concepções dos teóricos. Enquanto Jonathan Culler está priorizando o vislumbre da literatura através do ordenamento da sua linguagem, considerando como três níveis necessários para estabelecimento da literariedade. O primeiro nível é a integração com outras estruturas linguísticas e contextuais que ganham função, pois é uma comunicação peculiar que exige diversos níveis de análises; em segundo nível a obra de arte é completa e caracterizada pelo polonês Roman Witold Ingardem como um todo orgânico, no qual pressupõe um elemento unificador que relaciona-se e / ou confrontam-se mediante à outros textos, ramificando dissonâncias, eufonias e plurissignificações; e em terceiro nível que integrar as codificações e modelos pelos quais os textos autorizam o leitor a interpretá-los. Entretanto desconsidera o estudo literário vinculado com as reflexões e as refrações sociais e psicológicas do autor. 
Seguido o mesmo pensamento, Antonio Candido aprimora dizendo: “A produção literária tira as palavras do nada e as dispõe como todo articulado” (CANDIDO, 1999, p.177). Na concordância que a forma organizada permite que o conteúdo tenha um sentido mais amplo, e juntos aumentam a capacidade de sentir, compreender e enxergar com profundidade as funções da mensagem transmitida. Esta é uma necessidade universal de que libertam todos do caos humanizando-os. No entanto, a antítese é legível ao conjecturar que a literatura tem muitas influências sociais e psicológicas servido como veículo de protesto, alavancada pela literatura social que injenta ao leitor ideologias, teses e crenças intencionalizadas pelo autor, que somente cumpri uma verdadeira função e totaliza a linguagem quando há um olhar crítico. Para transmissão de mensagens com estas tonalidades é indispensável o conhecimento suficiente que envolvam a política, a ética, entre outras questões humanitárias, denunciando os problemas sociais. As reivindicações vozeadas nos poemas abolicionistas de Castro Alves, que destacou na Terceira Fase do Romantismo (Condoreirismo), são grandes símbolos da literatura social. As repercussões são relativas aos assuntos abordados e aos grupos atingidos e protegidos, podendo ser tanto de aversão quanto adesão. Em essência a questão está inteiramente interligada aos direitos humanos não tem como estudar literatura sem analisar anteriormente os aspectos sociais, históricos e psicológicos. 
O centro da obra Vários Escritos, tanto a função quanto a natureza da literatura é capaz de humanizar, apesar de contraditório, podendo ser analisada e distinguida por três parâmetros que ocorrem simultaneamente: Em questão de estrutura e significado esta constrói objetos autônomos; como instrumento de expressão manifestando os sentimentos e visões de realidade tanto individual quanto coletiva; veículo de instauração de conhecimento propagando e desmembrado novas perspectivas difusas ou inconscientes. Este último aspecto difere do pensamento de Culler que restringe interpretação do leitor de acordo com o que permite o texto. 
Retomando perspectiva de Jonathan Culler, em que a literatura como ficção relaciona como o discurso não-ficcional tem um referente externo, uma a realidade comprovada. Diferentemente do discurso ficcional que possui referente interno. Em questão de objeto estético, que é interação da forma sensorial e conteúdo espiritual. Segundo ao principal teórico da estética ocidental moderna, Immanuel Kant, em sua obra Crítica à razão considerar que a estética é uma tentativa de transpor a distância entre o mundo material e espiritual: “Uma finalidade sem fim”, entretanto, a finalização é encontrada na própria obra de arte, repercussões provocadas pelas obras, com nenhum propósito externo. Considerando principalmente a beneficência das partes que constitui o efeito do todo, como é notável Shklovski:“O caminho no qual o pé sente a pedra, o caminho que regressa sobre si mesmo. “ (1919, 115),apesar de não ser orientada por uma finalidade, não está isenta de determinações, no qual enfatiza a linguagem posicionando em contextos diferenciados, que ganham funções linguísticas, estéticas e semânticas ou desautomatiza a própria linguagem. 
Em toda a história da evolução humana, inclusive o período da pós-modernidade é caracterizada pelo máximo racionalismo técnico e domínio sobre a natureza. Principalmente a busca incessante pela transcendência que propicia a desigualdade social como é explicitado pelo professor Antonio Candido:
Assim, com a energia atômica podemos ao mesmo tempo gerar força criadora e destruir a própria guerra; com o incrível progresso industrial aumentamos o conforto até alcançar níveis nunca sonhados,mas excluímos deles as grandes massas que condenamos à miséria; em certos países, como o Brasil, quanto mais cresce a riqueza, mais aumenta a péssima distribuição dos bens. Portanto, podemos dizer que os mesmo meios que permitem o progresso podem provocam a degradação da maioria. (CANDIDO,1995. p.169)
No segundo item pertencente ao mesmo capítulo (segunda parte) estabelece que os direitos humanos estão inteiramente interligados com direito ao reconhecimento daquilo que é indispensável para individuo é para todos. É uma metonímia que compõe o todo, é um postulo que necessita de reconhecimento. Pois a sociedade fragmentária perde-se na desigualdade, que além de discriminar automaticamente os desfavorecidos privam o acesso ao imenso universo cultural, que engloba a arte e a literatura. O importante ressaltar é que as comunidades em geral produzem cultura, isso é a naturalidade expressiva da psique humana, no entanto, consequente da burocracia que categoriza os meios artísticos, onde a maioria destas culturas são desvalorizadas e rebaixadas à marginalização e estereótipos. 
A literatura social é alavancada entre os anos de 1820-1830, no período do Romantismo, sob a temática da ignorância, miséria, opressão que geram ao crime, o homem penitenciado pelas condições sociais. Fortificando-se no Realismo, Naturalismo que ocorreram no século XIX, entretanto obteve mais impacto no Brasil no decênio de 1930, que marca o período modernista, pois os problemas sociais, antropológicos e culturais ganham ênfase. Os grandes escritores brasileiros como: Jorge Amado, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Érico Veríssimo, João Cordeiro, entre outros que lutaram pela busca de direitos humanos. Entretanto devido à desigualdade social e a deficiência da educação, e as privatizações de importantes obras literárias desde eruditas a populares, tornando-as a circulação insuficiente das vozes protestantes que tentam permear novos caminhos para nação, consequentemente contribui para aumento significativo da alienação cultural e social do individuo. “Como seria a situação numa sociedade idealmente organizada com base na sonhada igualdade completa, que nunca conhecemos e talvez nunca venhamos a conhecer?” (CANDIDO, 1995, p.187). Em relação à visão utópica, Candido considera quando mais próximo de uma sociedade igualitária maior será o valor humanizador da literatura, proporcionando transcendência intelectual, espiritual em geral humana. 
O imenso abismo que separa injustamente a cultural popular e a cultura erudita há um fator que corrompe a identidade comunitária do mundo, acentuando ainda mais discrepâncias sociais e individuais. A incomunicabilidade entre estes grandes universos precisa ser interrompida, o escritor modernista que conseguiu com perspicácia trazer o elemento unificador foi Mário de Andrade, que a partir da miscelânea antropofagia transforma num fenômeno de grandiosa intercomunicação. O extenso problema enraizado é a falta de oportunidade para população de massa ter interação com ambas às culturas, não incapacidade e a ignorância. Completada por Jonathan Culler que visiona uma cultura capital que exerce uma função conservadora, pois este nível superior vigora um status social. Em outro aspecto nota o estimulo à resistência de valores capitalistas : “A literatura é o ruído da cultura assim como sua informação.É uma força entrópica assim como um capital cultural. È uma escrita que exige uma leitura e envolve os leitores nos problemas de sentido.” (CULLER, 1993, p. 47). A utopia ainda permanece: “Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito inalienável.” (CANDIDO, 1995, p.184). Esta será a proclamação simbiótica da literatura, que declarará o direito à vida digna e humanitária. 

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