Muito cuidado! O crimes dolosos contra à vida passíveis de serem julgados pelos tribunal do júri são: a) homicídio doloso (art. 121,§§ 1º e 2º); b) induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio( art. 122, cp); c) infanticídio (art. 123, cp); d) abordo (art. 124 ao 126,cp) e e) crimes conexos. Todavia, ocorre exceções. É o que se dá, por exemplo, quando uma autoridade com foro por prerrogativa de função ( tristemente afamado foro privilegiado), comete um daqueles crimes, ela é julgada pelo tribunal competente para julgá-la. Segundo o STF, o foro por prerrogativa de função prevalece sobre o júri, quando prevista na Constituição Federal, ou seja, Constituição Estadual está fora.
Os crimes dolosos contra a vida são os que estão previstos nos artigos 121 a 126 do Código Penal, quais sejam: homicídio, induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio, infanticídio, aborto provocado pela gestante ou com o seu consentimento e o aborto provocado sem o consentimento da gestante. Estes crimes que, em regra, deverão ter um julgamento colegiado.
Contudo, existem as exceções. Quando um desses crimes é cometido em conjunto com outro que não se encaixa na previsão de ser doloso contra a vida, os dois serão julgados pelo tribunal do júri. Se um homicídio é seguido de um estupro, os dois não serão julgados separadamente, por terem sido praticados no mesmo contexto. Também é o caso do crime de latrocínio, que apesar de envolver ato contra a vida, não é julgado pelo tribunal do júri. Isso porque, nesse caso, o bem tutelado é o patrimônio e não a vida.
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