Os eletrólitos podem ser absorvidos no intestino delgado pelo transporte ativo ou pelo acoplamento ao soluto orgânica q j^a+ e absoj^do pelo transporte ativo através das membranas basolaterais. O Cl~ é absorvido na parte superior do intestino delgado por um processo de difusão passiva. Grandes quantidades de HCO~3 precisam ser reabsorvidas, e isto é obtido de modo indireto. Conforme o Na+ é absorvido, o H+ é secretado dentro do lúmen do intestino. Ele então combina-se com o HC03~, para formar ácido carbônico, que então dissocia-se para formar água e dióxido de carbono.
digestão dos carboidratos ocorre como resultado das enzimas da borda em escova da superfície luminal.A borda em escova do intestino delgado contém as enzimas lactase, maltase, sacarose-isomaltase e trehalase, que dividem os dissacarídios, assim como outros polímeros da glicose pequenos nos seus monossacarídeos componentes.
A lactase hidrolisa a lactose em glicose e galactose. A maltase hidrolisa a maltose para produzir monômeros de glicose. A sacarose-isomaltase possui duas subunidades da mesma molécula; a sucrose hidrolisa a sacarose para fornecer glicose e frutose e a isomaltase hidrolisa as ligações a-1,6 em dextrinas a-limite para fornecer glicose. A glicose representa mais de 80% dos produtos finais da digestão dos carboidratos com a galactose e a frutose, geralmente representando não mais do que 10% dos produtos da digestão de carboidratos.
Os carboidratos são absorvidos sob a forma de monossacarídeos. O transporte das hexoses liberadas (glicose, galactose e frutose) é executado por mecanismos específicos que envolvem um transporte ativo. As principais vias de absorção são três mecanismos carreadores de membrana, o transportador de glicose e sódio 1 (SGLT-1), o transportador de glicose 5 (GLUT-5), e o transportador de glicose 2 (GLUT-2).
Veja a imagem abaixo:
A glicose e a galactose são absorvidas por um mecanismo de transporte ativo mediado por carreadores que envolve o co-transporte de Na+ (transportador SGLT-1). Conforme o Na+ difunde-se para dentro da célula, ela puxa a glicose ou a galactose com ele, desta forma proporcionando energia para o transporte do monossacarídio.
A saída da glicose do citosol para o espaço intracelular predominantemente se deve a um carreador independente do Na+ (transportador de GLUT-2), localizado na membrana basolateral. A frutose, o outro monossacarídeo importante, é absorvido do lúmen intestinal através de um processo de difusão facilitado. O carreador envolvido na absorção da frutose é o GLUT-5, que está localizado na membrana apical do enterócito. Este processo de transporte não depende do Na+, ou de energia. A frutose sai da membrana basolateral por outro processo de difusão facilitada que envolve o transportador GLUT-2.
fonte:https://www.passeidireto.com/arquivo/2046073/digestao/2
Os monossacarídeos são substâncias demasiado hidrofílicas e demasiado grandes para se dissolverem no duplo folheto lipídico das membranas biológicas; assim, a sua capacidade para atravessar membranas biológicas por mecanismos que não envolvam transportadores (transporte não mediado ou simples) é praticamente nula. Tal como acontece em todas as células, também o transporte transmembranar dos monossacarídeos nos enterócitos é catalisado por moléculas proteicas da membrana que se designam por transportadores. Quando uma substância atravessa uma membrana e esse transporte é catalisado por transportadores, o transporte diz-se mediado (mediado por transportadores de natureza proteica, subentende-se). O transporte de uma substância pode ocorrer a favor do gradiente (passagem do lado onde está mais concentrada para o lado onde está menos concentrada – transporte passivo) mas a glicose e a galactose podem, no pólo apical dos enterócitos, ser absorvidas contra gradiente (transporte activo).
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