O ciclo de Krebs é uma rota anfibólica porquê possui reações catabólicas e anabólicas.
Para que esse ciclo tenha, ao mesmo tempo, a função anabólica e catabólica, as concentrações dos compostos intermediários são mantidas e controladas através de um complexo sistema de reações auxiliares que chamamos de reações anapleróticas.
Um exemplo de reação anaplerótica é a carboxilação de piruvato para se obter oxalacetato, catalisado pela enzima piruvato carboxilase (essa é a reação anaplerótica mais importante).
A degradação de vários aminoácidos também produz intermediários do ciclo de Krebs, funcionando como reações anapleróticas adicionais.
Quando os intermediários do ciclo de Krebs são desviados para processos biossintéticos, a sua quantidade é reposta por reações anapleróticas.
A reação anaplerótica mais importante no fígado e nos rins é a carboxilação reversível do piruvato para originar oxaloacetato. A enzima que catalisa esta reação é a piruvato carboxilase e é estimulada por acetil-CoA.
Outra reação anaplerótica importante é a carboxilação do fosfoenolpiruvato originando oxaloacetato. A enzima que catalisa esta reação é a fosfoenolpiruvato e é estimulada por frutose-1,6-bisfosfato.
Outras reações anapleróticas importantes são as transaminações, de forma a obter aminoácidos (os intermediários do ciclo fornecem o esqueleto de carbonos). O ciclo também fornece intermediários para a síntese de glucose (gluconeogénese) e de ácidos gordos.
Texto retirado de: <http://mundodabioquimica.blogspot.com/2011/08/ciclo-de-krebs-generalidades-parte-2.html>.
Resposta:
A terapia anaplerótica é importante para o Ciclo de Krebs pois quando os seus intermediários são desviados para outros processos, as reações anapleróticas repõem as funções das mesmas.
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