Antônio comparece ao seu escritório e formula a seguinte consulta: Ele outorgou procuração para a Administradora KXM LTDA., para que esta locasse um imóvel de sua propriedade. Constava neste documento os poderes de praxe para contratar, distratar, fixar valores e demais condições do contrato, receber os aluguéis e os acessórios da locação, bem como para dar quitação. Na carta que encaminhou o instrumento de mandato à Administradora, Antônio recomendou, por escrito, que o imóvel não fosse locado para órgãos públicos, para escolas e para hospitais. Estipulou, ainda, que o aluguel mínimo mensal deveria ser de R$ 10.000,00.
Duas semanas depois, recebeu em sua casa uma cópia do contrato de locação recém-assinado pela Administradora, como sua procuradora, no qual figurava como locatária a Secretaria de Segurança Pública do Estado. O aluguel mensal fora fixado em R$ 7.500,00.
Não, pois só é anulável o negocio jurídico concluido quando o representante em conflito com o representado, se de fato era ou deveria ser de conhecimento de quem com aquele tratou, conforme art.119 do CC. Neste caso, havia uma carta indicando os interesses do representado, que não foi obedecida, mas a mesma não era de conhecimento da outra parte já que não havia mensão desta na procuração. O que poderia gerar ao representado seria perdas e danos, contra o representante, mas nada em relação ao negocio estabelicido entre as partes.
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