A necessidade do emprego de escalas de projetos arquitetônicos na representação gráfica surgiu da impossibilidade de representarmos, em muitos casos, em grandeza verdadeira, certos objetos cujas dimensões não permitem o uso dos tamanhos de papel recomendados pelas Normas Técnicas.
A escolha de uma escala deve ter em vista:
1) Tamanho do objeto a representar;
2) As dimensões do papel;
3) A clareza do desenho.
Vamos supor que possuímos um papel de formado A3; isso é, 297 mm x 420 mm; sendo a maior dimensão 420 mm e tendo ainda menos 20 mm de margem, teremos somente 400 mm úteis.
Sabemos assim que podemos representar os 20 m por uma grandeza 5, 10, 20, 50 ou 100 vezes menor que a realidade, e que no nosso caso temos um limite que é a dimensão do papel.
Se a fizéssemos 10 vezes menor, teríamos 20 m representados por uma dimensão 10 vezes menor, ou seja, 2 m, o que não seria possível, pois o papel tem no máximo 400 mm ou 40 cm.
Neste exemplo a escala é redução e é representada por uma fração ordinária própria, cujo numerador é a unidade e o dominador é o número de vezes que vamos diminuir a grandeza real, isto é, 10.
Temos assim, 1:10 ou 1/10. Lê-se escala 1 por 10.
Cada unidade de grandeza real é representada por outra dez vezes menor; 20 m serão representados por 2 m, 1 m ou 100 cm por 10 cm.
Na escala de 1:50 (1 por 50) temos 1 m ou 100 cm reduzidos 50 vezes, ou seja, 2 cm; 20 m serão portanto 40 cm.
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Desenho Técnico e Arquitetônico
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