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qual a diferença entre PA excitatorio e inibitório

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Andre Smaira

Potencial de ação (PA) é a condução de um impulso nervoso, a transmissão da informação através do axônio de um neurônio. Essa transmissão de informação se dá por meio de sinapses, que são zonas de contato entre neurônios com outros neurônios, células musculares e glândulas. As células sinápticas são compostas, interna e externamente por soluções eletrolíticas de íons positivos e negativos, igualitariamente. Íons negativos (ânions) tendem a se acumular na face interna da membrana celular, e íons positivos se acumulam na face externa da membrana, o que provoca um estabelecimento de um potencial de membrana entre os meios. E para que haja um potencial de ação transmitindo sinais neurais é necessário que ocorra uma alteração abrupta nessa potencial de membrana. No momento em que um potencial de ação chega até as células por meio da diferença iônica da membrana, esse potencial de ação pode ocorrer de duas maneiras distintas.


Sabemos como a diferença de potencial das células gera um potencial de ação, que ocorre das seguintes formas: a) quando ocorre diminuição do potencial de membrana, esta fica permeável ao íon sódio. Neste caso o potencial de ação é chamado de Potencial Excitatório pós-sináptico (PEPS). Com a entrada do íon sódio, o interior celular tem um acúmulo de cargas positivas, a diferença de potencial desaparece e tende à positividade. Há em seguida uma despolarização da membrana, resultando em uma interação do neurotransmissor químico (por liberação pré-sináptica) com seus receptores no neurónio pós-sináptico, e provocando a abertura das comportas de sódio. A abertura dos canais provoca um rápido influxo de sódio nas células subjacentes, desencadeando outro potencial de ação; b) ocorre quando há aberturas de canais de potássio, e não de sódio, e os íons potássio se difundem do interior da célula para seu exterior. Neste caso o potencial de ação é chamado de Potencial Inibitório pós-sináptico (PIPS). A difusão dos íons do interior para o exterior vai provocar um aumento na diferença de potencial, diminuindo um possível potencial de ação.


Deste modo, sabe-se que um potencial de ação é gerado a partir de um estímulo de diferença de potencial da membrana celular. Isso se dá de maneira dependente da abertura de canais iônicos de sódio e potássio e determina que tipo de potencial (excitatório ou inibitório) ocorrerá para a condução do impulso elétrico, provocando impulsos nervoso nos neurônios.

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Giovana da Silva

Inibitório

PA chega à extremidade pré-sináptica  libera o neurotransmissor das vesículas   aumenta a permeabilidade do CI-  CI- hiperpolariza a membrana impedindo o fluxo PA

Excitatória

PA chega à extremidade pré-sináptica  libera o neurotransmissor das vesículas  aumenta a permeabilidade do Na+  Na+ despolariza a membrana permitindo o fluxo do PA

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Andre Smaira

Potencial de ação (PA) é a condução de um impulso nervoso, a transmissão da informação através do axônio de um neurônio. Essa transmissão de informação se dá por meio de sinapses, que são zonas de contato entre neurônios com outros neurônios, células musculares e glândulas. As células sinápticas são compostas, interna e externamente por soluções eletrolíticas de íons positivos e negativos, igualitariamente. Íons negativos (ânions) tendem a se acumular na face interna da membrana celular, e íons positivos se acumulam na face externa da membrana, o que provoca um estabelecimento de um potencial de membrana entre os meios. E para que haja um potencial de ação transmitindo sinais neurais é necessário que ocorra uma alteração abrupta nessa potencial de membrana. No momento em que um potencial de ação chega até as células por meio da diferença iônica da membrana, esse potencial de ação pode ocorrer de duas maneiras distintas.


Sabemos como a diferença de potencial das células gera um potencial de ação, que ocorre das seguintes formas: a) quando ocorre diminuição do potencial de membrana, esta fica permeável ao íon sódio. Neste caso o potencial de ação é chamado de Potencial Excitatório pós-sináptico (PEPS). Com a entrada do íon sódio, o interior celular tem um acúmulo de cargas positivas, a diferença de potencial desaparece e tende à positividade. Há em seguida uma despolarização da membrana, resultando em uma interação do neurotransmissor químico (por liberação pré-sináptica) com seus receptores no neurónio pós-sináptico, e provocando a abertura das comportas de sódio. A abertura dos canais provoca um rápido influxo de sódio nas células subjacentes, desencadeando outro potencial de ação; b) ocorre quando há aberturas de canais de potássio, e não de sódio, e os íons potássio se difundem do interior da célula para seu exterior. Neste caso o potencial de ação é chamado de Potencial Inibitório pós-sináptico (PIPS). A difusão dos íons do interior para o exterior vai provocar um aumento na diferença de potencial, diminuindo um possível potencial de ação.


Deste modo, sabe-se que um potencial de ação é gerado a partir de um estímulo de diferença de potencial da membrana celular. Isso se dá de maneira dependente da abertura de canais iônicos de sódio e potássio e determina que tipo de potencial (excitatório ou inibitório) ocorrerá para a condução do impulso elétrico, provocando impulsos nervoso nos neurônios.

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