Trata o Art. 71 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT que em qualquer trabalho contínuo é obrigatória à concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, tal concessão se dá com o intuito de proporcionar ao trabalhador condições para amenizar a fadiga e suas necessidades fisiológicas, entre outros.
Assim, para a jornada de trabalho diária que exceda de 6 (seis) horas cabe a concessão de intervalo de 1 (uma) hora, no mínimo e, não poderá exceder de 2 (duas) horas. Sendo que, o contrato de trabalho escrito, o acordo ou a convenção coletiva de trabalho poderá prever um intervalo superior a duas horas (art. 71, caput, CLT).
Quando a jornada de trabalho diário não exceder a 6 (seis) horas e não ultrapassar 4 (quatro) horas, será obrigatória a concessão de um intervalo de 15 (quinze) minutos.
Tais intervalos não são considerados na somatória da jornada de trabalho, porém, se estes vierem a ser concedidos por liberalidade do empregador, serão computadas como horas trabalhadas (art. 71, § 2°, CLT).
Como regra, o intervalo intrajornada não é remunerado, ou seja, sem qualquer obrigatoriedade quanto ao pagamento dos salários. No entanto, quando não for concedido pelo empregador, deverá ser remunerado com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71, § 4° CLT).
O intervalo intrajornada é trazido pelo art. 71 da CLT, mas trazem a regra, que é o intevalo intrajornada não remunerado. Vejamos:
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
Assim, jornada intrajornada pode ser definida como aquela concedida para repouso ou alimetação quando houver trabalho contínuo, cuja duração seja superior a 4 ou 6 horas, sendo exigido a seguinte observância:
QUANTO À REMUNERAÇÃO:
Nada obstante os intervalos intrajornada sejam, em regra, não-remunerados, por tratarem da saúde e segurança do trabalhador, existem intervalos intrajornada remunerados previstos legalmente ou estipulados acima dos parâmetros legais, por mera liberalidade do empregador.
Neste último caso, se entende que o empregado, ainda que em repouso ou alimentação, estaria à disposição do empregador, devendo ser remunerado (Súmula 118, TST).
Como exceções legais, podemos citar vários dispositivos, dentre os quais os citados por Maurício Godinho Delgado (2017):
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