Não há solidariedade entre sujeitos ativos, pois estes são imunes uns aos outros. A solidariedade se dá entre o sujeito passivo principal e seu responsável, conforme art. 128 e seguintes do CTN.
Segundo o artigo 264 do CTN, "há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda".
Em matéria tributária, não há que se falar em solidariedade ativa. O credor da obrigação tributária é o sujeito ativo. É o titular da competência para instituir o tributo, ou, em algumas hipóteses, a pessoa jurídica de direito público a quem tenha sido delegada a capacidade tributária ativa.
Desta forma, não há possibilidade de termos solidariedade ativa em obrigações tributárias: a capcidade é do titular da competência, ou da pessoa jurídica de direito público a quem tenha sido delegada a capacidade ativa.
Quanto a solidariedade passiva, devemos observar o que dispõe o artigo 124 do CTN, in verbis:
"Art. 124. São solidariamente obrigadas:
I – as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;
II – as pessoas expressamente designadas por lei.
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem."
O interesse comum é jurídico, e pode se dar, por exemplo, quando uma propriedade pertence a mais de uma pessoa. Nesse caso, a obrigação de pagar IPTU é solidária entre eles.
Quanto à solidariedade de direito, decorre de lei que estabeleça a obrigação solidária.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Direito Tributário I
•UNIGRAN
Compartilhar