NORMA TRANSITÓRIA. DANOS MORAIS NÃO COMPROVADOS. PEDIDO IMPROCEDENTE. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. 1. A Constituição Federal de 1988 não estendeu aos militares o direito à acumulação de cargos privativos da área de saúde de que trata seu art. 37 , inciso XVI , alínea c . 2. A regra contida no art. 17, § 2º, do ADCT, por ser de caráter transitório, refere-se apenas aos servidores que, na época da promulgação da Constituição Federal de 1988, acumulavam dois cargos privativos de profissionais da saúde. 3. "O militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente será transferido para a reserva, nos termos da lei" (art. 142 , § 3º , inc. II da CF/88 ). 4. Na hipótese vertente, reconheceu-se a impossibilidade de se exercer cumulativamente os cargos de Farmacêutica dos quadros da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora/MG com o de Segundo Tenente do Exército, porque a servidora foi nomeada quando já vigente a Carta Magna , não havendo qualquer ilegalidade na sindicância que decidiu pelo licenciamento ex officio, com base 142 , § 3º , II , da CF/88 , na qual foi assegurada ampla defesa à autora. 5. Não restou configurada nenhuma conduta da União, não prevista para o serviço militar, que possa ser considerada lesiva à moral da autora, não havendo que se falar em indenização por danos morais. 6. Apelação a que se nega provimento.
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Rotinas Trabalhistas do Departamento Pessoal
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