Se trata de negócio jurídico nulo, a ser reconhecido por sentença declaratória, a requerimento da parte interessada ou de ofício, mas desde que haja reduzido André (doador) a insolvência ou retirado-lhe meios de subsistência ou se houver excedido à parcela de 50%, que é o percentual de que poderia dispor em testamento, haja vista possuir filhos e cônjuge, herdeiros legítimos necessários. Recomendaria, assim, a propositura de ação declaratória de nulidade. Inteligência dos arts. 548 e 549, do CC:
"Art. 548. É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador.
Art. 549. Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento."
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