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Alguém teria a resposta desse caso concreto?

A Justiça Federal de 1ª instância proferiu sentença em ação na qual se discutia a guarda de um menor, filho de pai estadunidense e de mãe brasileira, que se casaram e passaram a residir no estado americano de Nova Jérsei. Posteriormente, a mãe veio ilicitamente com o menor para o Brasil, onde conseguiu judicialmente a guarda do filho. Após o falecimento da genitora, seu pai voltou a requerer a devolução do menor para sua guarda, encontrando aqui a oposição da família da mãe, bem como do seu padastro, que pretende mantê-lo sob seus cuidados. O Juiz da 16ª Vara Federal determinou, em sentença, a devolução do menor para seu pai no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, decisão que foi objeto de apelação e de Mandado de Segurança, ambos dirigidos ao TRF da 2ª Região. Ao mesmo tempo, o Partido Progressista – PP ajuizou uma ADPF perante o STF, argumentando lesão a preceitos fundamentais da Constituição brasileira, notadamente ao princípio da dignidade humana e do melhor interesse do menor, que teria manifestado seu desejo de permanecer no Brasil. Comente a admissibilidade desta ADPF à luz da disciplina processual brasileira.

💡 4 Respostas

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Diego da Mota Borges

Bom, vou expor meu ponto de vista. Penso que os princípios invocados pelo PP não se aplicam ao caso, mais que isso, não têm o condão de modificar a situação até então apresentada. É certo que o interesse da criança deve ser verificado. Entretanto, a discussão gira em torno da guarda ao legítimo pai e ao padastro. Pela análose do direito material, sem aprofundar na discussão, penso que o correto é que fique com o pai. Na minha humilde opnião a ADPF padesse de cabimento e deve ser indeferida. Não vejo no caso em questão qualquer lesão a preceito fundamental. Caso seja possível analisar a ADPF e seus argumentos as vezes eu passe a entender que ela seria cabível, mas em análise superficial penso que ela não reune seus requisitos.
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Fernanda Lima

Considerando que só há cabimento da ADPF na inexistência de outro meio judicial eficaz para afastar a lesão decorrente de ato público (Subsidiariedade)  e que na presente cabe MS, no caso em tela não será admissível a ADPF.

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Renata Magnani

Pelo princípio da subsidiariedade não cabe ADPF quando existem outros meios capazes de sanar a lesividade.

 

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