Sobre influências filosóficas?

O Homem é um animal racional. (este é o mundo orgãnico).
E desde Aristóteles que esta definição, é falada e nos enaltece. Ela constitui uma tentativa quase obsessiva de distanciar o homem face ao animal. Logo, o homem seria detentor de uma característica única, a racionalidade, que irremediavelmente o elevava acima de todos os outros animais.

Por essa linha, seguiu Descartes ao assinalar que não há diferenças entre um animal e uma máquina, porque ambos não têm racionalidade, não têm pensamento. Segundo Descartes, os animais não falam, não pela falta dos órgãos necessários, mas por não terem nada a dizer, por não terem nenhum pensamento. É uma res extensa e não uma res cogitans, como o são os seres humanos.

Inorgãnico, seria os aspectos segundo os quais o cérebro se torna sujeito, ou seja, nessa perspectiva, a arte é experimentação cerebral, isto é, criação artística de uma vida inorgânica imanente ao homem, ao animal, às plantas e aos minerais. Por outras palavras, a arte é, um exercício inorgânico do micro-cérebro como uma nova forma de pensamento.
Por outro lado, como na política e na religião e assim na arte. Há uma arte que domina captando, outra que domina subjugando. A primeira é a arte segundo Aristóteles, a segunda a arte como eu a entendo e defendo. A primeira baseia-se naturalmente na ideia de beleza, porque se baseia no que agrada; baseia-se na inteligência, porque se baseia no que, por ser geral, é compreensível e por isso agradável. A inorgânica baseia-se na unidade artificial, construída e portanto, visível como a de uma máquina, e por isso apreciável e agradável. A segunda baseia-se naturalmente na ideia de força, porque se baseia no que subjuga; baseia-se na sensibilidade, porque é a sensibilidade que é particular e pessoal, e é com o que é particular e pessoal em nós que dominamos, porque, se não fosse assim, dominar seria perder a personalidade. Em outras palavras, ser dominado.