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preciso descrever o mecanismo do envelhecimento

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Carlos eduardo

Os processor fisiologicos que envolvem o envelhecimento pode ser dividido em: 

  • Pele: diminuição na tensão, na capacidade proliferativa, microvasculatura, percepção sensorial da pele, aumento da suceptibilidade a infecções.
  • Audição: ocorrentes casos de presbiacusia (dificuldade de ouvir sons mais agudos)
  • Paladar: alterações e mudanças degenerativas nas celulas, contudo nao ha diminuiçao na quantidade de papilas. Diminuição da capacidade de sentir sabores, perda de interesse pela comida.
  • Olfato: redução da capacidade discriminatoria para diferentes odores e redução do clearance mucociliar, pode prejudicar na alimentação.
  • Visão: quadro de declinio, redução da acuidade do capo visual periferico, da noção de profundidade, da discriminação de cores e da capacidade de adaptação ao claro e escuro.
  • Composição Orgânica: aumento da gordura corporl, diminuição da massa muscular magra, redução de gasto de energia. Reduçao da agua corporal, causando um encolhimento de orgãos (exeto coração, pulmão e prostata), diminuição da altura e do peso em geral.
  • Sistema Cardiovascular: diminuiçao dos miocitos e aumento da quantidade de colageno. Diminuição da complacencia cardiaca (capacidade de variar o vol.), substituiçao do tecido autonomo por tecido conectivo e gordura, causa anormalidades na conduçao o que aumenta a possibilidade de arritmias. Sindrome do nó sinusial, arritmias atriais, bloqueios de ramos, espessamento da media dos vasos e rigidez da parede. Aumento da pressão arterial sistemica e hipertrofia compensatoria, aumento da massa ventricular esquerda. reduçao da frequencia cardiaca, da capaciade aerobica e aumento da ejeção.
  • Sistema Respiratorio: diminuiçao da complacencia da parede toracica e da forca da musculatura respiratoria. Aumento da complacencia alveolar, colopso das vias aerias menors ocasionando desigualdade de ventilação e perfusão com declinio da PO2 e PCO2 inalterado.
  • Sistema Renal: de 25 a 85 anos 40% dos nefrons ficam escleroticos o restante sofre hipertrofia. Fluxo plasatico renal diminuido em 50%, declinio da filtração glomerular de 45% daqueles com idade superior a 80 anos.
  • Trato Urinário Inferior: aumento de colagno e diminuição da distensibilidade causando prejuiso no enchimento vesical. Hiperplasia prostatica piora enchimento da bexiga, alterações de estrogeno e respostas do tecido ao hormonio. Mudanças no esfincter uretral. 10-15% dos idosos possuem graus de incontinencia urinaria.
  • Sistema Gastrointestinal: alterações na mucosa, lingua, varizes, dentes e proteses. Reduçao da motilidade/incompetencia esfincteriana, reduçao do HCl e pepsina, redução das vilosidades e do tamanho do pâncreas.
  • Sistema Nervoso Central: alterações na função intelectual e do ciclo de vigilia/sono, reduçao das circunvoluções e ampliação dos sulcos cerebrais, declinio do cntrole postural e da sensação tatil vibratoria, alteração de sabor, cheiro e sede alem e diminuiçao da acuidade visual e auditiva.
  • Sistema Imune: imunossenescencia, aumento da suscetibilidade de infecções.
  • Sistema Osteomioarticular: redução de massa ossea, da força muscular, do turnover de colageno, cartilagens articulares prejudicadas, perda da agua dos tendoes e ligamentos
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RD Resoluções

O envelhecimento é uma síndrome de mudanças que são deletérias, progressivas, universais e até agora irreversíveis. Os danos ao envelhecimento ocorrem nas moléculas (DNA, proteínas, lipídios), nas células e nos órgãos. Embora o processo de envelhecimento seja distinto das doenças do envelhecimento, é verdade que os danos associados ao processo de envelhecimento aumentam a probabilidade de que doenças da velhice ocorram.


O processo de envelhecimento é conduzido ao nível celular por dano molecular aleatório que lentamente se acumula com a idade. Embora as células possuam mecanismos para reparar ou remover danos, elas não são 100% eficientes e sua eficiência diminui com a idade. Existem muitos mecanismos moleculares envolvidos e fatores exógenos, como o estresse, também contribuem para o processo de envelhecimento.


A complexidade do processo de envelhecimento estimulou o uso de modelagem computacional para aumentar nossa compreensão do sistema, testar hipóteses e fazer previsões testáveis. Como muitos mecanismos diferentes estão envolvidos, uma ampla gama de modelos foi desenvolvida.


Portanto, muitos estudos sobre os mecanismos moleculares do envelhecimento têm se concentrado em uma teoria particular, como o acúmulo de mutações somáticas, encurtamento dos telômeros, dano proteico ou disfunção mitocondrial. No entanto, no final da década de 1990, percebeu-se que os mecanismos individuais não conseguem explicar adequadamente o processo de envelhecimento e que precisamos considerar as interações entre esses diferentes mecanismos. Por exemplo, as mitocôndrias danificadas produzem mais ROS, o que, por sua vez, leva a um aumento no dano a todos os componentes moleculares. Isso levou a uma teoria da rede sobre o envelhecimento e o desafio de estudar as interações complexas motivou um dos primeiros modelos matemáticos integrados do envelhecimento. Desde então, o advento de muitas novas tecnologias e a capacidade de produzir grandes volumes de dados experimentais exigiram o desenvolvimento de novas ferramentas para auxiliar na análise e interpretação, levando ao surgimento de abordagens de biologia de sistemas.

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